O inspetor Baynes é uma personagem fictícia da série de romances e contos sobre Sherlock Holmes, o detetive criado pelo escritor escocês sir Arthur Conan Doyle. Trabalha na polícia de Sussex e é apresentado a Holmes pelo inspetor Tobias Gregson. Participa somente do conto Vila Glicínia, uma das sete (ou oito na edição dos Estados Unidos) aventuras da coletânea Seu Último Adeus.

Eccles, Holmes e o inspetor Baynes, em desenho de Sidney Paget.

Vem com Gregson ao apartamento de Holmes atrás de John Scott Eccles e os dois ouvem seu relato sobre o convite que recebeu de Aloysius Garcia para visitá-lo na Vila Glicínia e os fatos estranhos que ocorreram enquanto se encontrava na casa dele. Eccles não sabia que, durante sua visita, Garcia havia sido assassinado.

O detetive da província é um homem gordo, com bochechas grandes e corado, e seu rosto de aspecto grosseiro é suavizado por dois olhos de brilho extraordinário, quase ocultos por trás das gorduras da face e da testa. Havia telegrafado a Tobias Gregson para que procurasse Eccles em Londres enquanto examinava a Vila Glicínia.

Baynes surpreende Holmes desde o primeiro encontro e este o cumprimenta pela atenção que dispensa aos detalhes. Durante a investigação, Holmes felicita o inspetor pela maneira perspicaz e inteligente com que age. "Sua capacidade me parece superior às oportunidades", diz ao detetive do interior. Mais tarde Holmes afirma que Baynes irá longe em sua profissão: "Tem o instinto e a intuição necessários a um bom policial".

Holmes e ele combinam que cada um trabalhará do seu lado. Baynes prende o cozinheiro de Garcia. Holmes o procura e diz que não se exponha demais e que está na pista falsa. Com a prisão, Baynes engana o próprio Holmes. Dá informações falsas à imprensa para despistar, fazendo com os que os verdadeiros culpados tenham uma falsa sensação de segurança.

Na verdade, Baynes e Holmes estão atrás do mesmo criminoso, don Juan Murillo, outrora chamado o "Tigre de San Pedro", o tirano mais cruel e sanguinário que já havia governado um país com aparência de civilizado, na América Central. O policial está convencido de que don Murillo deve ser julgado pelo tribunal de Guilford.