Islam Bibi

policía afegã

Islam Bibi (1974-2013) foi uma policial feminina do Afeganistão, da província de Helmand. A sede da polícia de Helmand encontra-se no coração de uma das zonas mais inseguras do mundo. Também é pioneira na luta por feminismo na região.[1]

Islam Bibi
Nascimento 1974
Konduz (República do Afeganistão)
Morte 2013 (38–39 anos)
Lashkar Gah (República Islâmica do Afeganistão)
Cidadania República Islâmica do Afeganistão
Ocupação agente da polícia
Causa da morte matança

Bibi nasceu em província de Konduz em 1974.[2] Bibi se refugiou no Irã quando os talibãs tomaram o controle de Afeganistão na década de 1990. Regressou a Afeganistão em 2001, depois dedicou-se a criar a sua família em casa dantes de unir à polícia.[3] Devido ao preconceito institucionalizado, a cultura local considera que as mulheres devem trabalhar no lar e quando trabalham juntas a, a família é difamada. Seu irmão tentou matá-la 3 vezes em nome da honra da família.[4][5]

Mulheres polícias em Afeganistão em 2010

Bibi uniu-se à polícia em 2003. Ela chegou a ser a policial mulher com posto mais alto do Afeganistão. Nos seus dois primeiros anos como policial, recebeu muitas ameaças.[6][4] Seu trabalho incluiu perseguir os talibãs, procurar terroristas disfarçados nas Burqas e entrar a qualquer casa durante buscas em áreas de mulheres onde não se permitem agentes de polícia masculinos.[1] Como políciais, se cobrem a cara com lenços negros, usam botas grossas e, em alguns casos, usam uniformes de homem. O Human Rights Watch diz que mulheres polícias com frequência experimentam assédio sexual e abuso verbal por parte de seus pares masculinos. Há muito poucos banheiros femininos em todas as estações de polícia em Afeganistão o compartilhamento de banheiros leva a casos de assédio por parte dos homens.[5]

Bibi, mãe de 6 filhos, recebeu um disparo quando saiu de sua casa em 4 de julho de 2013 pela manhã. Ela foi atacada quando conduzia uma motocicleta com seu genro em Lashkar Gah, a capital da província de Helmand. Foi ferida e morreu na sala de emergências do hospital.[3] Não se iniciou nenhuma investigação para averiguar quem foi o responsável pelo tiroteio.[4][7][8][9]

Ver também

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Referências