João V de Lanuza (Lanuza, 1564 - Saragoça, 1591) Foi o quinto representante da Justiça de Aragão.[1][2]

Monumento dedicado a João V de Lanuza.

Durante o reinado de Felipe II, mais precisamente em 1591 e dado a estarem tensas as relações com a coroa de Aragão relativamente aos foros, deu-se o caso de acontecer um conflito em que António Pérez antigo secretário do rei foi acusado de assassinato, pelo que teria de ser julgado pela justiça de Aragão por João V de Lanuza.

Para evitar esse julgamento o rei Filipe II de Espanha acusou de herege e propôs a sua extradição de forma a ser julgado pela inquisição. Quando saiu da prisão da justiça de Aragão para a prisão do Santo Ofício, deu-se uma revolta popular que o obrigou a ser novamente integrado nas prisões de Aragão.

Filipe II mandou o exército à cidade de Zaragoza; não conseguido no tanto evitar que António fosse executado pois João V de Lanuza à frente dos protestantes fez comprir a sua obrigação. Este acontecimento deu origem aos acontecimentos denominados Revolta de Aragão.

As cortes de Aragão foram reunidas na cidade de Tarazona em 1592 como forma de por fim às revoltas.

Como forma de comemorar o fim dos conflitos a cidade de Saragoça mandou construir no centro da cidade, na Praça de Aragão um monumento a João V de Lanuza.

Ver também editar

Referências

  1. Ochoa, Fidel Gómez; Cortina, Manuel Suárez; Catroga, Fernando; Muro, Luis Garrido; Puente, Jorge de Hoyos; Maestre, Luis León; Vejo, Tomás Pérez; Valdés, José M. Portillo; Ridolfi, Maurizio (2019). Hacer naciones. Europa del Sur y América Latina en el siglo XIX (em espanhol). Santander: Ed. Universidad de Cantabria. p. 177 
  2. Campo, Ramón J. (10 de janeiro de 2020). «Arranca una investigación para confirmar la identidad de los restos de Juan de Lanuza». Heraldo (em espanhol). Consultado em 8 de agosto de 2021 

Ligações externas editar

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