José Ruivinho Brazão

escritor português e investigador da literatura de tradição oral portuguesa

José Ruivinho Brazão, é um escritor português, conhecido pela sua investigação sobre a literatura de tradição oral e por ter criado o grupo Moças Nagragadas.

José Ruivinho Brazão
Nascimento século XX
Cidadania Portugal
Alma mater
Ocupação escritor, pesquisador

Percurso editar

Licenciou-se em Filologia Clássica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e docente no ensino secundário em Português, Latim e Grego.

 
A ser gravado para a A Música Portuguesa A Gostar Dela Própria, em 2013.

Mestre em Literatura Portuguesa (especialidade Literatura Portuguesa Medieval), Ruivinho Brazão tem realizado investigação no domínio da literatura tradicional oral popular desde a década de 60, na região do Algarve. Nesta área, tem tido a oportunidade de entrar em contacto com poetas populares algarvios: os repentistas.

Publicou, em 1977, Em Cima do Mar, do poeta pescador Manuel de Brito Pardal, de Quarteira, e, em 1990, Sonhos de Emigrante, de Clementino Domingos Baeta, de Almancil. Meus Versos Quem os Entende, de Martinho Rita Bexiga, foi publicado em 1993.

APEOralidade editar

É um dos fundadores da APEOralidade (Associação de Pesquisa e Estudo da Oralidade) da qual foi nomeado presidente em 2003. Esta associação tem como principal actividade a investigação e a promoção da Literatura Oral Popular Tradicional no suas diversas manifestações, nomeadamente lengalengas, trava-línguas, romances, contos, cantigas de baile, quadras, entre outras. [1][2][3]

O trabalho da associação e o de Ruivinho Brazão tem sido apoiado e reconhecido e documentado, por vários projectos:

  • Documentar promovido pela Algarve Film Comission [4]
  • MemoriaMedia, projecto que tem como parceiros o Instituto de Estudos de Literatura e Tradição da Universidade Nova de Lisboa e a FCT
  • Encyclopedie de la parole [5]
  • A Música Portuguesa A Gostar Dela Própria [6]

Moças Nagragadas editar

Dentro da APEOralidade promoveu a criação do grupo de poesia e cantares “As Moças Nagragadas”, que emerge do esforço de pesquisa, integrando seis mulheres de entre as melhores informantes da oralidade e três homens que as acompanham ao som de banjo, viola e acordeão. [1]

Neste grupo o destaque vai para Almerinda Coelho, Leonor Joaquim, Donzelica e Feliciana que assumem o papel de porta-vozes do grupo e que participam activamente nas actividades de promoção e divulgação do património oral algarvio junto das escolas e da comunidade. [7]

Bibliografia Seleccionada editar

Publicou vários livros que reflectem o seu trabalho de investigação sobre a literatura de tradição oral, nomeadamente: [8]

Fonte editar

  • CM de Loulé, 28 de Julho, 2003

Artigos relacionados editar

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Referências editar

  1. a b «Associação de Pesquisa e Estudo da Oralidade – Meloteca – Sítio de Músicas e Artes». Consultado em 15 de dezembro de 2020 
  2. «A ORALIDADE, UMA PEDRINHA NO GEOPARQUE ALGARVENSIS - Concurso» (PDF). Geo-Parque Algarvensis 
  3. «APEOralidade». apeoralidade.blogspot.com. Consultado em 15 de dezembro de 2020 
  4. «Paderne :: Documentar». paderne.documentar.org. Consultado em 15 de dezembro de 2020 
  5. «Cadences | Encyclopédie de la parole». encyclopediedelaparole.org. Consultado em 15 de dezembro de 2020 
  6. «Moças Nagragadas». A Música Portuguesa a Gostar dela Própria. Consultado em 15 de dezembro de 2020 
  7. diariOnline, FP-. «Homenagem às "Moças Nagragadas" em Albufeira». Jornal diariOnline Região Sul. O seu portal de notícias Algarve e Alentejo Portugal. Consultado em 15 de dezembro de 2020 
  8. «BNP - Bibliografia Nacional Portuguesa». bibliografia.bnportugal.gov.pt. Consultado em 15 de dezembro de 2020 
  9. «COMEMORAÇÕES DO CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DO POETA PARDAL EM QUARTEIRA». A voz do Algarve. Consultado em 15 de dezembro de 2020 
  10. «BNP - Em cima do mar salgado». bibliografia.bnportugal.gov.pt. Consultado em 15 de dezembro de 2020 
  11. «OS Proverbios Estao Vivos No Algarve». www.goodreads.com. Consultado em 15 de dezembro de 2020 
  12. «BRAZÃO, José Ruivinho - Os Provérbios Estão Vivos em Portugal – Pesquisa Paremiológica no Algarve | ParemioRom». stel.ub.edu. Consultado em 15 de dezembro de 2020 
  13. «Cancioneiro Tradicional Português - Livro - WOOK». www.wook.pt. Consultado em 15 de dezembro de 2020 
  14. «Os Provérbios Estão Vivos em Portugal - Livro - WOOK». www.wook.pt. Consultado em 15 de dezembro de 2020 
  15. «BNP - Estão vivas as linquintinas tradicionais em Portugal». bibliografia.bnportugal.gov.pt. Consultado em 15 de dezembro de 2020 
  16. «BNP - Palavras com que brinco e aprendo». bibliografia.bnportugal.gov.pt. Consultado em 15 de dezembro de 2020 
  17. Nogueira, Adriana (7 de julho de 2017). «Palavras com que brinco e aprendo – de José Ruivinho Brazão». Jornal "Postal do Algarve", suplemento "Cultura.Sul": 11–11. Consultado em 15 de dezembro de 2020 

Ligações Externas editar