José Simões Dias
José Simões Dias (Benfeita, 5 de fevereiro de 1844 — Lisboa, 3 de março de 1899[1]) foi um contista, poeta, crítico literário, político e pedagogo português.[2][3] Sua poesia é geralmente associada à tradição romântica tardia, por vezes denominada ultrarromantismo, embora alguns dos seus poemas, populares no tom, podem ser vistos a revelar uma afinidade para a estética realista que começava a florescer nas letras portuguesas.[4]
José Simões Dias | |
---|---|
José Simões Dias na revista O Ocidente (1899). | |
Nascimento | 5 de fevereiro de 1844 Benfeita, Portugal |
Morte | 3 de março de 1899 (55 anos) Lisboa, Portugal |
Nacionalidade | português |
Ocupação | Contista, poeta, crítico literário, político e pedagogo |
Como deputado à Assembleia Nacional durante a monarquia constitucional de Luís I,[2] foi o autor do projeto de lei que transformaria o aniversário de Luís de Camões (10 de junho) no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, um importante feriado nacional.
Pode encontrar-se colaboração literária da sua autoria na revista Ilustração Popular [5] (1884).
Referências
- ↑ «Simões Dias». Biblioteca Municipal de Arganil. Consultado em 14 de setembro de 2016
- ↑ a b «Dr. José Simões Dias : Notas biographicas». O Ocidente (728): 62–63. 20 de março de 1899
- ↑ «José Simões Dias». Projecto Vercial. Alfarrábio da Universidade do Minho. Consultado em 14 de setembro de 2016
- ↑ Mouzinho, António Ruivo (2004). A Circulatura do Quadrado – Alguns dos Mais Belos Sonetos de Poetas cuja Mátria É a Língua Portuguesa. Introdução, coordenação e notas. Porto: Edições Unicepe – Cooperativa Livreira de Estudantes do Porto. p. 21–22. ISBN 972-99347-3-8
- ↑ Helena Roldão (5 de abril de 2017). «Ficha histórica: A illustração popular : chronica semanal (1884)» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 25 de setembro de 2017