Uma kilonova (também chamada de uma 'macronova' ou uma 'supernova de processo-r") ocorre quando duas estrelas de nêutrons ou uma estrela de nêutron e um buraco negro se unem em um sistema binário. Uma forte radiação eletromagnética é emitida devido ao decaimento de íons do pesado processo-r que são produzidos e ejetados basicamente na forma isotrópica durante o processo de fusão — semelhante a uma supernova fraca e de curta duração.[1] O espiral e a fusão dos dois objetos compactos são uma forte fonte de ondas gravitacionais (GWs).[2][3] Acredita-se que possa ser o emissor de curtas explosões de raios gama e a fonte predominante do estável processo-r de elementos no Universo.

A primeira detecção de uma kilonova foi em associação com a curta explosão de raios gama GRB 130603B. Este GRB (gamma-ray burst) foi em uma galáxia relativamente próxima, permitindo que a fraca emissão em infra-vermelho da kilonova fosse detectada utilizando o Telescópio Espacial Hubble.[carece de fontes?]

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Referências

  1. Tanvir, N. R.; Levan, A. J.; Fruchter, A. S.; Hjorth, J.; Hounsell, R. A.; Wiersema, K.; Tunnicliffe, R. L. (2013). «A 'kilonova' associated with the short-duration γ-ray burst GRB 130603B». Nature. 500 (7464): 547–9. Bibcode:2013Natur.500..547T. PMID 23912055. arXiv:1306.4971 . doi:10.1038/nature12505 
  2. Metzger, B. D.; Martínez-Pinedo, G.; Darbha, S.; Quataert, E.; et al. (agosto de 2010). «Electromagnetic counterparts of compact object mergers powered by the radioactive decay of r-process nuclei». Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. 406 (4): 2650. Bibcode:2010MNRAS.406.2650M. arXiv:1001.5029 . doi:10.1111/j.1365-2966.2010.16864.x 
  3. Nicole Gugliucci (7 de agosto de 2013). «Kilonova Alert! Hubble Solves Gamma Ray Burst Mystery». news.discovery.com. Discovery Communications. Consultado em 22 de janeiro de 2015 
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