La donna è mobile

"La donna è mobile" [la ˈdɔnna ɛ ˈmɔːbile] (A mulher é volúvel) é uma ária do terceiro ato da ópera Rigoletto criada por Giuseppe Verdi. A primeira performance dessa ária foi feita em 1851 pelo tenor Raffaele Mirate. Muitos tenores famosos já a interpretaram, como Enrico Caruso, Luciano Pavarotti, Juan Diego Flórez, Alfredo Kraus, José Carreras, Plácido Domingo, Jussi Björling, entre muitos outros. Também já foi gravada uma versão feita pelo sopranista Vitas.

Libreto editar

Original Italiana
Tradução para o português

La donna è mobile.
Qual piuma al vento,
muta d'accento e di pensiero.
Sempre un amabile,
leggiadro viso,
in pianto o in riso, è menzognero.

Refrão
La donna è mobil'.
Qual piuma al vento,
muta d'accento e di pensier!
e di pensier'!
e di pensier'!

È sempre misero
chi a lei s'affida,
chi le confida mal cauto il cuore!
Pur mai non sentesi
felice appieno
chi su quel seno non liba amore!

Refrão
La donna è mobil'
Qual piuma al vento,
muta d'accento e di pensier!
e di pensier'!
e di pensier'!

A mulher é volúvel.
Como pluma ao vento,
muda de palavra e de pensamento.
Sempre um amável,
gracioso rosto,
em pranto ou em riso, é mentiroso.

Refrão
A mulher é volúvel.
Como pluma ao vento,
muda de palavra e de pensamento!
e de pensamento!
e de pensamento!

É sempre um infeliz
quem a ela se entrega,
quem lhe confia incautamente o coração!
No entanto, nunca se sente
feliz plenamente
quem naquele seio não saboreia amor!

Refrão
A mulher é volúvel
Como pluma ao vento,
muda de ênfase e de pensamento!
e de pensamento!
e de pensamento!