Laureados com o Nobel de Literatura

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O Nobel de Literatura (em sueco: Nobelpriset i litteratur) é concedido anualmente pela Academia Sueca a autores que fizeram notáveis contribuições ao campo da literatura. É um dos cinco Prêmios Nobel criados em razão do desejo expresso pelo testamento de Alfred Nobel em 1895, atribuídos para contribuições destacáveis em química, física, literatura, paz e fisiologia ou medicina.[1] Segundo os escritos do testamento, o prêmio é administrado pela Fundação Nobel e concedido por um comitê que consiste em 5 membros eleitos pela Academia Sueca.[2] O primeiro Nobel de Literatura foi concedido em 1901 ao francês Sully Prudhomme.[3] Cada laureado recebe uma medalha, um diploma e um prêmio monetário que varia ao longo dos anos.[4] Em 1901, Prudhomme recebeu 150 782 de coroas, o equivalente a 8 823 637,78 de coroas em janeiro de 2018, enquanto que Kazuo Ishiguro, laureado de 2017, recebeu a quantia de oito milhões de coroas.[5][6] O prêmio é apresentado em Estocolmo em uma cerimônia anual em 10 de dezembro, aniversário da morte de Nobel.[7]

Até 2023, o Nobel de Literatura foi concedido a um total de 120 indivíduos.[8] Ao receber o prêmio, em 1958, Boris Pasternak foi forçado a recusá-lo publicamente sob pressão do governo da União Soviética. Em 1964, Jean-Paul Sartre anunciou que não gostaria de aceitar Nobel,[9] dando continuidade a uma prática sua de recusar todas as honrarias oficiais que recebe.[10] No entanto, o comitê do Nobel não reconhece as recusas e inclui Pasternak e Sartre em sua lista de laureados.[11]

Dezessete mulheres receberam o Nobel de Literatura, mais que qualquer outro Prêmio Nobel, à exceção do da Paz.[12][13] Desde a primeira entrega do Nobel de Literatura, houve quatro momentos nos quais o prêmio foi dado a duas pessoas (1904, 1917, 1966, 1974). Em sete anos, o prêmio não foi concedido (1914, 1918, 1935 e de 1940 a 1943).[8] O país com o maior número de laureados é a França (16), seguida dos Estados Unidos (12) e do Reino Unido (11). Os únicos sul-americanos a ganharem o prêmio foram os chilenos Gabriela Mistral (1954) e Pablo Neruda (1971), o colombiano Gabriel Garcia Márquez (1982) e o peruano Mario Vargas Llosa (2010). O único falante de língua portuguesa a receber a premiação foi José Saramago (1998).

Lista dos laureados editar

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Ano Imagem Laureado[nota 1]
(Nascimento–Falecimento)
País
[nota 2]
Língua Citação Área
1901
 
Sully Prudhomme
(1839–1907)
  França Francês "em especial reconhecimento a sua composição poética, que dá provas de idealismo elevado, perfeição artística e uma combinação rara das qualidades do coração e do intelecto"[14] poesia, ensaio
1902
 
Theodor Mommsen
(1817–1903)
  Alemanha Alemão "o maior mestre vivo da arte da escrita histórica, com referência especial à sua monumental obra: A História de Roma"[15] história
1903
 
Bjørnstjerne Bjørnson
(1832–1910)
  Noruega Norueguês "como um tributo à sua poesia nobre, magnífica e versátil, que sempre se distinguiu pela frescura da sua inspiração como pela rara pureza do seu espírito"[16] poesia, romance, drama
1904
 
Frédéric Mistral
(1830–1914)
  França Provençal "em reconhecimento à originalidade fresca e verdadeira inspiração de sua produção poética, que reflete fielmente o cenário natural e o espírito nativo do seu povo, e, além disso, seu trabalho significativo como um filólogo provençal"[17] poesia, filologia
 
José Echegaray
(1832–1916)
  Espanha Espanhol "em reconhecimento às inúmeras e brilhantes composições que, de forma individual e original, reviveram as grandes tradições do drama espanhol"[17] drama
1905
 
Henryk Sienkiewicz
(1846–1916)
  Polônia[nota 3] Polonês "por causa de seus notáveis méritos como escritor épico"[18] romance
1906
 
Giosuè Carducci
(1835–1907)
  Itália Italiano "não apenas em consideração a sua aprendizagem profunda e investigação crítica, mas sobretudo como uma homenagem à energia criativa, o frescor do estilo, e a força lírica que caracterizam suas obras poéticas"[19] poesia
1907
 
Rudyard Kipling
(1865–1936)
  Reino Unido Inglês "em consideração ao poder de observação, originalidade de imaginação, virilidade de ideias e talento notável para a narração que caracterizam as criações deste autor mundialmente famoso"[20] romance, conto, poesia
1908
 
Rudolf Eucken
(1846–1926)
  Alemanha Alemão "em reconhecimento à sua busca sincera da verdade, sua penetrante força de pensamento, seu amplo campo de visão, e o calor e a firmeza de apresentação com as quais, em seus numerosos trabalhos, tem justificado e desenvolvido uma idealista filosofia de vida"[21] filosofia
1909
 
Selma Lagerlöf
(1858–1940)
  Suécia Sueco "em apreciação pelo idealismo sublime, imaginação vívida e percepção espiritual que caracterizam seus escritos"[22] romance, conto
1910
 
Paul von Heyse
(1830–1914)
  Alemanha Alemão "como um tributo à habilidade artística completa, impregnada de idealismo, que demonstrou durante sua longa e produtiva carreira como poeta lírico, dramaturgo, romancista e escritor de contos de renome mundial"[23] poesia, drama, romance, conto
1911
 
Maurice Maeterlinck
(1862–1949)
  Bélgica Francês "em apreciação às suas atividades literárias multifacetadas, e especialmente por seus trabalhos dramáticos, que se distinguem por uma riqueza de imaginação e uma fantasia poética, que revelam, por vezes sob a forma de um conto de fadas, uma inspiração profunda, enquanto que de uma maneira misteriosa, apelam para os sentimentos dos próprios leitores e estimulam suas imaginações"[24] drama, poesia, ensaio
1912
 
Gerhart Hauptmann
(1862–1946)
  Alemanha Alemão "principalmente em reconhecimento à sua produção fértil, variada e de destaque no domínio da arte dramática"[25] drama, romance
1913
 
Rabindranath Tagore
(1861–1941)
  Reino Unido [nota 4] Bengali e inglês "pelo seu poema profundamente sensível, fresco, e belo, pelo qual, com consumada perícia, ele fez do seu pensamento poético, expresso nas suas próprias palavras inglesas, uma parte da literatura do ocidente"[26] poesia, romance, drama, conto, música
1914 O prêmio não foi atribuído.[27]
1915
 
Romain Rolland
(1866–1944)
  França Francês "como um tributo ao elevado idealismo de sua produção literária e pela simpatia e amor à verdade com os quais descreveu os diferentes tipos de seres humanos"[28] romance
1916
 
Verner von Heidenstam
(1859–1940)
  Suécia Sueco "em reconhecimento do seu significado como o representante principal de uma nova era em nossa literatura"[29] poesia, romance
1917
 
Karl Adolph Gjellerup
(1857–1919)
  Dinamarca Dinamarquês "por sua poesia variada e rica, que é inspirada por nobres ideais"[30] poesia
 
Henrik Pontoppidan
(1857–1943)
"por suas descrições autênticas da vida de hoje na Dinamarca"[30] romance
1918 O prêmio não foi atribuído.[31]
1919
 
Carl Spitteler
(1845–1924)
  Suíça Alemão "em especial agradecimento por seu épico: Primavera Olímpica"[32] poesia
1920
 
Knut Hamsun
(1859–1952)
  Noruega Norueguês "por seu trabalho monumental: Os Frutos da Terra"[33] romance
1921
 
Anatole France
(1844–1924)
  França Francês "em reconhecimento por suas brilhantes realizações literárias, caracterizadas como elas são, por uma nobreza de estilo, uma profunda simpatia humana, graça, e um verdadeiro temperamento gaulês"[34] romance, poesia
1922
 
Jacinto Benavente
(1866–1954)
  Espanha Espanhol "pelo modo agradável com que deu sequência ao tradicional drama espanhol"[35] drama
1923
 
William Butler Yeats
(1865–1939)
  Irlanda Inglês "por sua poesia sempre inspirada, que em uma forma altamente artística dá expressão ao espírito de uma nação inteira"[36] poesia
1924
 
Władysław Reymont
(1867–1925)
  Polônia Polonês "por seu grande épico nacional, Os Camponeses"[37] romance
1925
 
George Bernard Shaw
(1856–1950)
  Irlanda Inglês "por seu trabalho que é marcado pelo idealismo e humanidade, sua sátira estimulante muitas vezes sendo infundida com uma singular beleza poética"[38] drama, crítica literária
1926
 
Grazia Deledda
(1871–1936)
  Itália Italiano "por seus escritos idealisticamente inspirados que, com clareza plástica descreve a vida na sua ilha natal e com profundidade e simpatia trata dos problemas humanos em geral"[39] poesia, romance
1927
 
Henri Bergson
(1859–1941)
  França Francês "em reconhecimento às suas ideias ricas e vitalizantes e à habilidade genial com que elas têm sido apresentadas"[40] filosofia
1928
 
Sigrid Undset
(1882–1949)
  Noruega[nota 5] Norueguês "principalmente pelas suas fortes descrições da vida nórdica durante a Idade Média"[41] romance
1929
 
Thomas Mann
(1875–1955)
  Alemanha Alemão "principalmente por seu grande romance, Buddenbrooks, que ganhou reconhecimento cada vez maior como uma das obras clássicas da literatura contemporânea"[42] romance, conto, ensaio
1930
 
Sinclair Lewis
(1885–1951)
  Estados Unidos Inglês "por sua arte vigorosa e gráfica de descrição e sua capacidade de criar com sagacidade e humor, novos tipos de personagens"[43] romance, conto, drama
1931
 
Erik Axel Karlfeldt
(1864–1931)
  Suécia Sueco "A poesia de Erik Axel Karlfeldt"[44] poesia
1932
 
John Galsworthy
(1867–1933)
  Reino Unido Inglês "por sua arte distinta de narração, que tem sua forma mais elevada em The Forsyte Saga"[45] romance
1933
 
Ivan Bunin
(1870–1953)
  União Soviética
[nota 6][nota 7]
Russo "pela habilidade artística precisa com que deu continuidade às tradições clássicas russas na prosa"[46] conto, poesia, romance
1934
 
Luigi Pirandello
(1867–1936)
  Itália Italiano "por sua revitalização arrojada e engenhosa da arte dramática e cênica"[47] drama, romance, conto
1935 O prêmio não foi atribuído.[48]
1936
 
Eugene O'Neill
(1888–1953)
  Estados Unidos Inglês "pela força, honestidade e emoções intensas de suas obras dramáticas, que incorporam um conceito original da tragédia"[49] drama
1937
 
Roger Martin du Gard
(1881–1958)
  França Francês "pela força artística e verdade com que descreveu os conflitos humanos, bem como alguns aspectos fundamentais da vida contemporânea em seu ciclo de romances Les Thibault"[50] romance
1938
 
Pearl S. Buck
(1892–1973)
  Estados Unidos Inglês "por suas ricas e verdadeiras descrições épicas da vida dos camponeses na China e por seus trabalhos biográficos"[51] romance, biografia
1939
 
Frans Eemil Sillanpää
(1888–1964)
  Finlândia Finlandês "por seu profundo entendimento dos camponeses de seu país e pela arte requintada com que retratou seus modos de vida e suas relações com a natureza"[52] romance
1940 O prêmio não foi atribuído.[53][54][55][56]
1941
1942
1943
1944
 
Johannes Vilhelm Jensen
(1873–1950)
  Dinamarca Dinamarquês "pela força rara e fertilidade de sua imaginação poética com a qual se combinam uma curiosidade intelectual de amplo alcance e um estilo arrojado, vivamente criativo"[57] drama, conto
1945
 
Gabriela Mistral
(1889–1957)
  Chile Espanhol "por sua poesia lírica, inspirada por fortes emoções, que fez de seu nome um símbolo das aspirações idealistas de todo o mundo latino-americano"[58] poesia
1946
 
Hermann Hesse
(1877–1962)
  Alemanha
  Suíça
[nota 8]
Alemanha "por seus escritos inspirados que, enquanto crescem em audácia e penetração, exemplificam os ideais humanitários clássicos e as altas qualidades de estilo"[59] romance, poesia
1947
 
André Gide
(1869–1951)
  França Francês "por seus escritos solidários e artisticamente significativos, nos quais os problemas e as condições humanas são apresentados com um destemido amor pela verdade e uma intuição psicológica aguda"[60] romance, ensaio
1948
 
T. S. Eliot
(1888–1965)
  Reino Unido
[nota 9]
Inglês "por sua contribuição pioneira e notável à poesia contemporânea"[61] poesia
1949
 
William Faulkner
(1897–1962)
  Estados Unidos "por sua contribuição forte e artisticamente incomparável para o moderno romance americano"[62] romance, conto
1950
 
Bertrand Russell
(1872–1970)
  Reino Unido Inglês "em reconhecimento aos seus escritos variados e significativos, nos quais defende os ideais humanitários e a liberdade de pensamento"[63] filosofia
1951
 
Pär Lagerkvist
(1891–1974)
  Suécia Sueco "pelo vigor artístico e verdadeira independência de pensamento com que esforça-se, em sua poesia, para achar respostas para as eternas questões que afrontam a humanidade"[64] poesia, romance, conto, drama
1952
 
François Mauriac
(1885–1970)
  França Francês "pela intuição espiritual profunda e pela intensidade artística com que, em seus romances, penetrou no drama da vida humana"[65] romance, conto
1953
 
Winston Churchill
(1874–1965)
  Reino Unido Inglês "por sua maestria na descrição histórica e biográfica, bem como pela brilhante oratória em defesa dos valores humanos"[66] história, ensaio, memórias
1954
 
Ernest Hemingway
(1899–1961)
  Estados Unidos "por sua maestria da arte narrativa, mais recentemente demonstrada em "O Velho e O Mar", e pela influência que exerceu no estilo contemporâneo"[67] romance, conto, roteiro
1955
 
Halldór Laxness
(1902–1998)
  Islândia Islandês "por seu épico vívido e poderoso que renovou a grande arte narrativa da Islândia"[68] romance, conto, drama, poesia
1956
 
Juan Ramón Jiménez
(1881–1958)
  Espanha Espanhol "por sua poesia lírica, que na língua espanhola constitui um exemplo de espírito elevado e pureza artística"[69] poesia
1957
 
Albert Camus
(1913–1960)
  França
[nota 10]
Francês "por sua produção literária importante, que com lúcida sinceridade ilumina os problemas da consciência humana em nossos tempos"[70] romance, conto, drama, filosofia, ensaio
1958
 
Boris Pasternak
(1890–1960)
  União Soviética Russo "por sua importante conquista tanto na poesia lírica contemporânea como no campo da grande e épica tradição russa"[71] romance, poesia, tradução
1959
 
Salvatore Quasimodo
(1901–1968)
  Itália Italiano "por sua poesia lírica, que com fogo clássico expressa a experiência trágica da vida em nossos tempos"[72] poesia
1960
 
Saint-John Perse
(1887–1975)
  França
[nota 11]
Francês "pelos vôos e imagens evocativas da sua poesia, que de uma forma visionária refletem as condições do nosso tempo"[73] poesia
1961
 
Ivo Andrić
(1892–1975)
  Iugoslávia
[nota 12]
Servo-croata "pela força épica com a qual ele traçou temas e descreveu destinos humanos desenhados a partir da história de seu país"[74] romance, conto
1962
 
John Steinbeck
(1902–1968)
  Estados Unidos Inglês "por seus escritos realistas e imaginativos, combinando-os com humor simpático e percepção social afiado"[75] romance, conto, roteiro
1963
 
Giórgos Seféris
(1900–1971)
  Grécia
[nota 13]
Grego "pela sua escrita eminentemente lírica, inspirada por um sentimento profundo para o mundo helênico de cultura"[76] poesia, ensaio, memórias
1964
 
Jean-Paul Sartre
(1905–1980)
  França Francês "que pelo seu trabalho, rico em idéias e preenchido com o espírito da liberdade e em busca da verdade, exerceu uma influência profunda na nossa época"[77] romance, filosofia, drama, crítica literária, roteiro
1965
 
Michail Sholokhov
(1905–1984)
  União Soviética Russo "pelo poder artístico e integridade com a qual, em seu épico Don, ele deu expressão a uma fase histórica na vida do povo russo"[78] romance
1966
 
Shmuel Yosef Agnon
(1888–1970)
  Israel
[nota 14]
Hebraico "por sua arte narrativa profundamente característica com motivos da vida do povo judeu"[79] romance, conto
 
Nelly Sachs
(1891–1970)
  Suécia
[nota 15]
Alemão "pela sua excelente escrita lírica e dramática, que interpreta o destino de Israel com toque de força"[79] poesia, drama
1967
 
Miguel Ángel Asturias
(1899–1974)
  Guatemala Espanhol "pela sua realização literária vívida, profundamente enraizada nos traços nacionais e tradições dos povos indígenas da América Latina"[80] romance, poesia
1968
 
Yasunari Kawabata
(1899–1972)
  Japão Japonês "por sua maestria narrativa, que com grande sensibilidade expressa a essência da mente japonesa"[81] romance, conto
1969
 
Samuel Beckett
(1906–1989)
  Irlanda Inglês e francês "pela sua escrita, que — em novas formas para o romance e drama — na destituição do homem moderno adquire sua elevação"[82] romance, drama, poesia
1970
 
Alexander Soljenítsin
(1918–2008)
  União Soviética Russo "pela força ética com a qual ele tem perseguido as indispensáveis tradições da literatura russa"[83] romance
1971
 
Pablo Neruda
(1904–1973)
  Chile Espanhol "pela poesia que, com a ação de uma força elemental, reaviva o destino e os sonhos de um continente"[84] poesia
1972
 
Heinrich Böll
(1917–1985)
  Alemanha Ocidental Alemão "pela sua escrita que, através da combinação de uma perspectiva ampla sobre seu tempo com uma habilidade sensível de caracterização, contribuiu para a renovação da literatura alemã"[85] romance, conto
1973
 
Patrick White
(1912–1990)
  Austrália
[nota 16]
Inglês "por uma arte narrativa épica e psicológica que introduziu um novo continente à Literatura"[86] romance, conto
1974
 
Eyvind Johnson
(1900–1976)
  Suécia Sueco "por uma narrativa, perspicaz em terras em terra e idades, a serviço da liberdade"[87] romance
 
Harry Martinson
(1904–1978)
  Suécia Sueco "por escritos que capturam a gota de orvalho e refletem sobre o cosmos"[87] poesia, romance, drama
1975
 
Eugenio Montale
(1896–1981)
  Itália Italiano "por sua poesia distinta que, com grande sensibilidade artística, interpretou os valores humanos sob o signo de uma visão da vida sem ilusões"[88] poesia
1976
 
Saul Bellow
(1915–2005)
  Estados Unidos
[nota 17]
Inglês "para o entendimento humano e sutil análise da cultura contemporânea que são combinados em sua obra"[89] romance, conto
1977
 
Vicente Aleixandre
(1898–1984)
  Espanha Espanhol "para uma escrita poética criativa que ilumina a condição do homem no cosmos e na sociedade atual, ao mesmo tempo que representa a grande renovação das tradições de poesia espanhola entre as guerras"[90] poesia
1978
 
Isaac Bashevis Singer
(1902–1991)
  Estados Unidos
[nota 18]
Iídiche "por sua apaixonante narrativa artística que, com suas raízes na cultura tradicional polaco judaica,traz a condição universal e humana para a vida"[91] romance, conto, memórias
1979
 
Odysséas Elýtis
(1911–1996)
  Grécia Grego "pela sua poesia, que, com a tradição grega em pano de fundo, descreve com força sensorial e visão intelectual a luta do homem moderno pela liberdade e criatividade"[92] poesia, ensaio
1980
 
Czesław Miłosz
(1911–2004)
  Polónia
[nota 19]
Polonês "que com visão descomprometida oferece a voz à condição exposta do homem num mundo de conflitos severos"[93] poesia, ensaio
1981
 
Elias Canetti
(1905–1994)
  Reino Unido
[nota 20]
Alemão "por escritos marcados por uma ampla perspectiva, uma riqueza de ideias e poder artístico"[94] romance, drama, memórias, ensaios
1982
 
Gabriel García Márquez
(1927–2014)
  Colômbia Espanhol "pelos seus romances e contos, em que o fantástico e o real se combinam num mundo densamente composto pela imaginação, reflectindo a vida e os conflitos de um continente"[95] romance, conto, roteiro
1983
 
William Golding
(1911–1993)
  Reino Unido Inglês "pelos seus romances que, com a perspicácia da arte narrativa e a diversidade e universalidade do mito, lançam luz sobre a condição humana hoje em dia"[96] romance, poesia, drama
1984
 
Jaroslav Seifert
(1901–1986)
  Tchecoslováquia
[nota 21]
Tcheco "pela sua poesia que dotada de frescura, e poder inventivo oferece uma imagem libertadora do indomável espírito e versatilidade do Homem"[97] poesia
1985
 
Claude Simon
(1913–2005)
  França
[nota 22]
Francês "que no seu romance combina a criatividade do poeta e a do pintor com um sentido aprofundado do tempo no retrato que faz da condição humana"[98] romance
1986
 
Wole Soyinka
(1934–)
  Nigéria Inglês "que numa perspectiva cultural ampla e com segundos sentidos poéticos perscruta o drama da existência"[99] drama, romance, poesia
1987
 
Joseph Brodsky
(1940–1996)
  Estados Unidos
[nota 23]
Russo e inglês "por um trabalho de grande envergadura, imbuído de clareza de pensamento e intensidade poética"[100] poesia, ensaio
1988
 
Naguib Mahfouz
(1911–2006)
  Egito Árabe "que, por trabalhos ricos em matizes — já vividamente realistas, já evocativamente ambíguos — formou uma arte narrativa árabe que se aplica a toda a humanidade"[101] romance
1989
 
Camilo José Cela
(1916–2002)
  Espanha Espanhol "por uma prosa rica e intensa, que com compaixão contida forma uma visão desafiadora da vulnerabilidade humana"[102] romance, conto
1990
 
Octavio Paz
(1914–1998)
  México Espanhol "por uma escrita apaixonada de horizontes largos, caracterizada por inteligência sensorial e integridade humanista"[103] poesia, ensaio
1991
 
Nadine Gordimer
(1923–2014)
  África do Sul Inglês "que pela sua magnífica escrita epica trouxe - nas palavras de Alfred Nobel - um grande benefício para a humanidade"[104] poesia, ensaio
1992
 
Derek Walcott
(1930–2017)
  Santa Lúcia Inglês "por uma obra poética de grande luminosidade, sustentada numa visão histórica, o resultado de um compromisso multicultural"[105] poesia, drama
1993
 
Toni Morrison
(1931–2019)
  Estados Unidos Inglês "que em romances caracterizados por força visionária e lastro poético, oferece vida a um aspecto essencial da realidade dos Estados Unidos"[106] romance
1994
 
Kenzaburo Oe
(1935–2023)
  Japão Japonês "que com força poética cria um mundo imaginado, onde a vida e o mito se condensam para formar o desenho desconcertante das dificuldades do homem de hoje"[107] romance, conto
1995
 
Seamus Heaney
(1939–2013)
  Irlanda[nota 24] Inglês "por trabalhos de uma beleza lírica e profundidade ética, quer exaltam os milagres quotidianos e o viver passado"[108] poesia
1996
 
Wisława Szymborska
(1923–2012)
  Polónia Polonês "pela poesia que, com precisão irônica, permite que contextos históricos e biológicos venham à tona, em fragmentos de realidade humana"[109] poesia
1997
 
Dario Fo
(1926–2016)
  Itália Italiano "que emula os bobos medievais no questionar da autoridade e no apoio à dignidade dos caídos"[110] drama
1998
 
José Saramago
(1922–2010)
  Portugal Português "que, com parábolas portadoras de imaginação, compaixão e ironia torna constantemente compreensível uma realidade fugidia"[111] romance, drama, poesia
1999
 
Günter Grass
(1927–2015)
  Alemanha Alemão "que, com vivas fábulas negras, desenhou o rosto oculto da história" [112] romance, drama, poesia
2000
 
Gao Xingjian
(1940–)
  França
[nota 25]
Chinês "por uma obra de valor universal, uma lucidez amarga e uma ingenuidade linguística que abriram novos caminhos para o romance e o teatro chineses"[113] romance, drama, crítica literária
2001
 
Vidiadhar Naipaul
(1932–2018)
  Reino Unido
[nota 26]
Inglês "por ter unido narrativa perceptiva e escrutínio incorruptível em obras que nos compelem a ver a presença de histórias suprimidas"[114] romance, ensaio
2002
 
Imre Kertész
(1929–2016)
  Hungria Húngaro "pela escrita que apoia a frágil experiência do indivíduo contra a bárbara arbitrariedade da história"[115] romance
2003
 
J.M. Coetzee
(1940–)
  Austrália
[nota 27]
Inglês "que com inumeráveis disfarces retrata o envolvimento surpreendente do forasteiro"[116] romance, ensaio, tradução
2004
 
Elfriede Jelinek
(1946–)
  Áustria Alemão "pelo seu fluxo musical de vozes e contra-vozes em novelas e peças que com extraordinário zelo linguístico revelam o absurdo dos clichés/clichês da sociedade e o seu poder subjugante"[117] romance, drama
2005
 
Harold Pinter
(1930–2008)
  Reino Unido Inglês "que nas suas peças descobre o precipício sob o murmúrio do dia-a-dia e força a entrada nos quartos escuros da opressão"[118] drama, roteiro
2006
 
Orhan Pamuk
(1952–)
  Turquia Turco "que na busca pela alma melancólica da sua cidade natal descobriu novos símbolos para o choque e interligação de culturas"[119] romance, roteiro, ensaio
2007
 
Doris Lessing
(1919–2013)
  Reino Unido Inglês "tal epicista da experiência feminina que, com ceticismo, ardor e poder visionário sujeitou uma civilização dividia ao escrutínio"[120] romance, drama, poesia, conto, memórias
2008
 
J. M. G. Le Clézio
(1940–)
  França
  Ilhas Maurícias
Francês "autor de novas partidas, aventura poética e êxtase sensual, explorador da humanidade além e sob a civilização regente"[121] romance, conto, ensaio, tradução
2009
 
Herta Müller
(1953–)
  Alemanha
[nota 28]
Alemão "que, com a densidade da sua poesia e franqueza da prosa, retrata o universo dos desapossados"[122] romance, poesia
2010
 
Mario Vargas Llosa
(1936–)
  Peru
  Espanha
Espanhol "por sua cartografia das estruturas de poder e suas imagens mordazes da resistência, revolta e derrota do indivíduo"[123] romance, conto, ensaio, drama, memórias
2011
 
Tomas Tranströmer
(1931–2015)
  Suécia Sueco "que, pelas suas condensadas e translúcidas imagens, nos dá um novo acesso à realidade"[124] poesia, tradução
2012
 
Mo Yan
(1955–)
  China Chinês "que com realismo alucinatório funde contos populares, história e contemporaneidade"[125] romance, conto
2013
 
Alice Munro
(1931–)
  Canadá Inglês "mestra do conto contemporâneo"[126] conto
2014
 
Patrick Modiano
(1945–)
  França Francês "pela arte da memória com a qual ele evocou os destinos humanos mais inatingíveis e descobriu a vida do mundo da ocupação [alemã]"[127] romance
2015
 
Svetlana Alexijevich
(1948–)
  Bielorrússia
[nota 29]
Russo "pelos seus escritos polifônicos, um monumento ao sofrimento e à coragem em nosso tempo"[128] história, ensaio
2016
 
Bob Dylan
(1941–)
  Estados Unidos Inglês "por ter criado novos modos de expressão poética no quadro da tradição da música americana"[129] poesia, composição musical
2017
 
Kazuo Ishiguro
(1954–)
  Reino Unido
[nota 30]
Inglês "que, em romances de grande força emocional, descobriu o abismo sob nosso ilusório senso de conexão com o mundo"[130] romance
2018
 
Olga Tokarczuk (1962–)   Polónia Polonês “por uma imaginação narrativa que, com paixão enciclopédica, representa o cruzamento de fronteiras como uma forma de vida”[131] romance, poesia, ensaio
2019
 
Peter Handke (1942–)   Áustria Alemão "por um trabalho influente que, com engenhosidade linguística, explorou a periferia e a especificidade da experiência humana"[132] romance, drama
2020
 
Louise Glück
(1943–2023)
  Estados Unidos Inglês "por sua inconfundível voz poética que com austera beleza torna universal a existência individual".[133] poesia, ensaio
2021
 
Abdulrazak Gurnah
(1948–)
  Tanzânia
[nota 31]
Inglês "por sua penetração intransigente e compassiva dos efeitos do colonialismo e do destino dos refugiados no abismo entre culturas e continentes".[134] ficção
2022
 
Annie Ernaux
(1940–)
  França francês "pela coragem e acuidade clínica com que descortina as raízes, os estranhamentos e os constrangimentos coletivos da memória pessoal".[135] romance, memórias, autobiografia
2023
 
Jon Fosse
(1959–)
  Noruega norueguês "pelas suas peças e prosa inovadoras que dão voz ao indizível".[136] drama, romance

Por país editar

A lista abaixo refere-se às nacionalidades dos 120 laureados à época da concessão do prêmio. J. M. G. Le Clézio e Mario Vargas Llosa tinham dupla nacionalidade à época em que receberam o Nobel, aparecendo, portanto, duas vezes na lista seguinte.

# País Qtd. Laureados (ano do prêmio)
1   França 16 Prudhomme (1901), F. Mistral (1904), Rolland (1915), France (1921), Bérgson (1927), du Gard (1937), Gide (1947), Mauriac (1952), Camus (1957), Perse (1960), Sartre (1964), Simon (1985), Xingjian (2000), Le Clézio (2008)[nota 32], Modiano (2014), Ernaux (2022)
2   Estados Unidos 12 Lewis (1930), O'Neill (1936), Buck (1938), Faulkner (1949), Hemingway (1954), Steinbeck (1962), Bellow (1976), Singer (1978), Brodsky (1987), Morrison (1993), Dylan (2016), Glück (2020)
3   Reino Unido 11 Kipling (1907)[nota 33], Galsworthy (1932), Eliot (1948), Russell (1950), Churchill (1953), Canetti (1981), Golding (1983), Naipaul (2001), Pinter (2005), Lessing (2007), Ishiguro (2017)
4   Alemanha 9 Mommsen (1902)[nota 34], Eucken (1908)[nota 34], Heyse (1910)[nota 34], Hauptmann (1912)[nota 34], Mann (1929)[nota 35], Böll (1972)[nota 36], Grass (1999), Müller (2009)
  Suécia 8 Lagerlöf (1909), von Heidenstam (1916), Karlfeldt (1931), Lagerkvist (1951), Sachs (1966), Johnson (1974), Martinson (1974), Tranströmer (2011)
6   Espanha 6 Echegaray (1904)[nota 37], Benavente (1922)[nota 37], Jiménez (1956)[nota 38], Aleixandre (1977), Cela (1989), Llosa (2010)[nota 39]
  Itália 6 Carducci (1906)[nota 40], Deledda (1926)[nota 40], Pirandello (1934)[nota 40], Quasimodo (1959), Montale (1975), Fo (1997)
8   Polônia 5 Sienkiewicz (1905)[nota 41], Reymont (1924)[nota 42], Miłosz (1980), Szymborska (1996), Tokarczuk (2018)
9   Irlanda 4 Yeats (1923)[nota 43], Shaw (1925)[nota 43], Beckett (1969), Heaney (1995)
  União Soviética 4 Bunin (1933)[nota 7], Pasternak (1958), Sholokhov (1965), Soljenítsin (1970)
  Noruega 4 Bjørnson (1903)[nota 44], Hamsun (1920), Undset (1928), Fosse (2023)
12   Dinamarca 3 Gjellerup (1917), Pontoppidan (1917), Jensen (1944)
13   Austrália 2 White (1973), Coetzee (2003)
  Áustria 2 Jelinek (2004), Handke (2019)
  Chile 2 G. Mistral (1945), Neruda (1971)
  Grécia 2 Seféris (1963)[nota 45], Elýtis (1979)
  Japão 2 Kawabata (1968), Oe (1994)
  Suíça 2 Spitteler (1919), Hesse (1946)
19   África do Sul 1 Gordimer (1991)
  Bélgica 1 Maeterlinck (1911)
  Bielorrússia 1 Alexijevich (2015)
  Canadá 1 Munro (2013)
  China 1 Yan (2012)
  Colômbia 1 Márquez (1982)
  Egito 1 Mahfouz (1988)
  Finlândia 1 Sillanpää (1939)
  Guatemala 1 Astúrias (1967)
  Hungria 1 Kertész (2002)
  Índia 1 Tagore (1913)[nota 46]
  Islândia 1 Laxness (1955)
  Israel 1 Agnon (1966)
  Ilhas Maurícias 1 Le Clézio (2008)[nota 32]
  México 1 Paz (1990)
  Nigéria 1 Soyinka (1986)
  Peru 1 Llosa (2010)
  Portugal 1 Saramago (1998)
  Santa Lúcia 1 Walcott (1992)
  Tanzânia 1 Gurnah (2021)
  Tchecoslováquia 1 Seifert (1984)
  Turquia 1 Pamuk (2006)
  Iugoslávia 1 Andrić (1961)

Por língua editar

A lista abaixo refere-se às nacionalidades dos 120 laureados até 2023. Rabindranath Tagore, Samuel Beckett e Joseph Brodsky e escreviam em duas línguas diferentes, aparecendo, portanto, duas vezes na lista seguinte.

# Língua Qtd. Laureados (ano do prêmio)
1 Inglês 33 Kipling (1907), Tagore (1913), Yeats (1923), Shaw (1925), Lewis (1930), Galsworthy (1932), O'Neill (1936), Buck (1938), Eliot (1948), Faulkner (1949), Russell (1950), Churchill (1953), Hemingway (1954), Steinbeck (1962), Beckett (1969), White (1973), Bellow (1976), Canetti (1981), Golding (1983), Soyinka (1986), Brodsky (1987), Gordimer (1991), Walcott (1992), Morrison (1993), Heaney (1995), Naipaul (2001), Coetzee (2003), Pinter (2005), Lessing (2007), Munro (2013), Ishiguro (2017), Dylan (2016), Glück (2020)
2 Francês 16 Prudhomme (1901), Maeterlinck (1911), Rolland (1915), France (1921), Bérgson (1927), du Gard (1937), Gide (1947), Mauriac (1952), Camus (1957), Perse (1960), Sartre (1964), Beckett (1969), Simon (1985), Le Clézio (2008), Modiano (2014), Ernaux (2022)
3 Alemão 14 Mommsen (1902), Eucken (1908), Heyse (1910), Hauptmann (1912), Spitteler (1919), Mann (1929), Hesse (1946), Sachs (1966), Böll (1972), Canetti (1981), Grass (1999), Jelinek (2004), Müller (2009), Handke (2019)
4 Espanhol 11 Echegaray (1904), Benavente (1922), G. Mistral (1945), Jiménez (1956), Astúrias (1967), Neruda (1971), Aleixandre (1977), Márquez (1982), Cela (1989), Paz (1900), Llosa (2010)
5 Sueco 7 Lagerlöf (1909), von Heidenstam (1916), Karlfeldt (1931), Lagerkvist (1951), Johnson (1974), Martinson (1974), Tranströmer (2011)
6 Italiano 6 Carducci (1906), Deledda (1926), Pirandello (1934), Quasimodo (1959), Montale (1975), Fo (1997)
Russo 6 Bunin (1933), Pasternak (1958), Sholokhov (1965), Soljenítsin (1970), Brodsky (1987), Alexijevich (2015)
8 Polonês 5 Sienkiewicz (1905), Reymont (1924), Miłosz (1980), Szymborska (1996), Tokarczuk (2018)
9 Norueguês 4 Bjørnson (1903), Hamsun (1920), Undset (1928), Fosse (2023)
10 Dinamarquês 3 Gjellerup (1917), Pontoppidan (1917), Jensen (1944)
11 Chinês 2 Xingjian (2000), Yan (2012)
Grego 2 Seféris (1963), Elýtis (1979)
Japonês 2 Kawabata (1968), Oe (1994)
14 Árabe 1 Mahfouz (1988)
Bengali 1 Tagore (1913)
Finlandês 1 Sillanpää (1939)
Hebraico 1 Agnon (1966)
Húngaro 1 Kertész (2002)
Iídiche 1 Singer (1978)
Islandês 1 Laxness (1955)
Português 1 Saramago (1998)
Provençal 1 F. Mistral (1904)
Servo-croata 1 Andrić (1961)
Suaíli 1 Gurnah (2021)
Tcheco 1 Seifert (1984)
Turco 1 Pamuk (2006)

Por sexo editar

Os 120 laureados de 1901 a 2023 foram dos seguintes sexos:

Década Homens Mulheres Total
Qtd. Porc. Qtd. Porc.
1900 9 90% 1 10% 10
1910 9 100% 0 0% 9
1920 8 80% 2 20% 10
1930 8 88,9% 1 11,1% 9
1940 5 83,3% 1 16,7% 6
1950 10 100% 0 0% 10
1960 10 90,9% 1 9,1% 11
1970 11 100% 0 0% 11
1980 10 100% 0 0% 10
1990 7 70% 3 30% 10
2000 7 70% 3 30% 10
2010 7 70% 3 30% 10
2020 2 50% 2 50% 4
Total 103 85,8% 17 14,2% 120

Ver também editar

Notas

  1. A forma e grafia dos nomes na coluna de nomes estão de acordo com nobelprize.org, o site oficial da Fundação Nobel. A grafia alternativa e as formas de nome, quando existentes, são fornecidas nos artigos vinculados a esta coluna. Quando disponível, uma imagem de cada ganhador do Nobel é fornecida. Para ver as fotos oficiais fornecidas pela Fundação Nobel, consulte as páginas de cada ganhador do Prêmio Nobel em nobelprize.org.
  2. Nacionalidade do laureado à época da concessão do prêmio.
  3. À época, um estado soberano criado pelo Congresso de Viena ligado por união pessoal com o Império Russo.
  4. Nascido na Índia, na época da entrega do prêmio sob soberania britânica
  5. Nascida na Dinamarca.
  6. Nascido no Império Russo.
  7. a b Considerado pela Fundação Nobel como apátrida.
  8. Nascido no Império Alemão.
  9. Nascido nos Estados Unidos.
  10. Nascido na Argélia francesa.
  11. Nascido em Guadalupe.
  12. Nascido em Áustria-Hungria.
  13. Nascido no Império Otomano.
  14. Nascido na Áustria-Hungria.
  15. Nascida no Império Alemão.
  16. Nascido no Reino Unido.
  17. Nascido no Canadá.
  18. Nascido na Polônia.
  19. Nascido na Lituânia.
  20. Nascido na Bulgária.
  21. Nascido na Áustria-Hungria.
  22. Nascido no Madagascar francês.
  23. Nascido na União Soviética.
  24. Nascido na Irlanda do Norte.
  25. Nascido na República da China, teve cidadania chinesa até 1998, quando obteve cidadania francesa.
  26. Nascido em Trinidade e Tobago.
  27. Nascido na África do Sul.
  28. Nascida na Romênia.
  29. Nascida na Ucrânia, então parte da União Soviética.
  30. Nascido no Japão.
  31. Nascido no Sultanato de Zanzibar.
  32. a b Le Clézio tem dupla cidadania (francesa e mauriciana).
  33. À época, o Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda.
  34. a b c d À época, o Império Alemão.
  35. À época, a República de Weimar.
  36. À época, a Alemanha Ocidental.
  37. a b À época, o Reino da Espanha após a Restauração Bourbon.
  38. À época, a Espanha Franquista.
  39. Llosa tem dupla cidadania (espanhola e peruana).
  40. a b c À época, o Reino de Itália.
  41. À época, a Polônia do Congresso.
  42. À época, a Segunda República Polonesa.
  43. a b À época, o Estado Livre Irlandês.
  44. À época, os Reinos Unidos da Suécia e Noruega.
  45. À época, o Reino da Grécia.
  46. À época, a Índia britânica.

Referências

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  2. «The Nobel Prize Awarders» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 19 de maio de 2018. Arquivado do original em 19 de maio de 2018 
  3. «Winners of the Nobel Prize for Literature | Nobel Prize in Literature». Encyclopædia Britannica (em inglês). Consultado em 24 de agosto de 2017 
  4. «The Nobel Prize» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 7 de outubro de 2008 
  5. «The Nobel Prize amounts» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 7 de setembro de 2018 
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  7. «The Nobel Prize Award Ceremonies» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 16 de outubro de 2008. Cópia arquivada em 22 de agosto de 2008 
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  12. «Women Nobel Laureates». Fundação Nobel. Consultado em 16 de outubro de 2008 
  13. «Nobel Prize winners: How many women have won awards?». Telegraph.co.uk (em inglês). Consultado em 24 de agosto de 2017 
  14. «Nobel Prize in Literature 1901» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 20 de maio de 2018 
  15. «Nobel Prize in Literature 1902» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 20 de maio de 2018 
  16. «Nobel Prize in Literature 1903» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 20 de maio de 2018 
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  20. «Nobel Prize in Literature 1907» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 20 de maio de 2018 
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