Live from Clear Channel Stripped 2008

Live from Clear Channel Stripped 2008 é o segundo álbum ao vivo com canções da cantora e compositora estadunidense Taylor Swift, lançado em 23 de abril de 2020, pela Big Machine Records, sem a autorização de Swift.

Live from Clear Channel Stripped 2008
Álbum ao vivo de Taylor Swift
Lançamento 23 de abril de 2020 (2020-04-23)
Gravação 2008 (2008)
Gênero(s)
Duração 27:55
Idioma(s) inglês
Formato(s) Download digital
Gravadora(s) Big Machine
Produção
  • Scott Borchetta
  • Evan Harrison
  • Taylor Swift
Cronologia de Taylor Swift
Lover
(2019)
Folklore
(2020)

A gravação foi feita em 2008, mas só foi lançada depois que o catálogo de suas canções anteriores mudara de mãos em um acordo de 2019 entre a Big Machine Records e o empresário norte-americano Scooter Braun.[1] Swift condenou Live from Clear Channel em suas redes sociais, chamando-o de "ganância desavergonhada na época do coronavírus". Vendendo apenas 33 unidades em sua primeira semana nos Estados Unidos, o álbum ao vivo não teve sucesso e não entrou em nenhuma parada da Billboard.

Antecedentes e lançamento editar

Esse lançamento não foi aprovado por mim. Parece-me que Scooter Braun e seus apoiadores financeiros, 23 Capital, Alex Soros e a família Soros, e o The Carlyle Group, viram as últimas planilhas de faturamento e perceberam que pagar $330 MILHÕES não foi exatamente uma escolha sábia, e eles precisam de dinheiro. Na minha opinião… Apenas mais um caso de ganância descarada na época do coronavírus. De muito mau gosto, mas muito transparente.
— Swift em um story em Instagram,

 The Guardian[2]

O álbum foi gravado logo após o início da carreira profissional de Swift, enquanto ela estava promovendo seu segundo álbum de estúdio, Fearless (2008). Live from Clear Channel é composto por canções de seus dois primeiros álbuns de estúdio e de seu segundo EP, Beautiful Eyes (2008), e foi lançado em plataformas de streaming sem qualquer anúncio prévio em 24 de abril de 2020.[3] De acordo com Swift, a gravação foi feita durante uma performance online para os afiliados da Clear Channel, quando ela tinha 18 anos. Em uma postagem em suas mídias sociais, Swift afirmou que não autorizou o lançamento,[4] chamando-o de "apenas mais um caso de ganância descarada na época do época do coronavírus. De muito mau gosto, mas muito transparente".[2] A declaração de Swift também mencionou os apoiadores financeiros de Braun: 23 Capital, The Carlyle Group, e Alexander Soros e a família Soros. Este último gerou alegações do jornal The Jerusalem Post de que ela estava "reproduzindo teorias da conspiração antissemitas", ao associar Soros e Braun, que são judeus, à "ganância e lucrar com a pandemia".[5] A Big Machine Records inicialmente listou a gravação com uma data de lançamento de 2017, mas posteriormente a data foi ajustada para 2008, para refletir o fato de que as gravações estavam disponíveis nos sites da Clear Channel em 2008.[6]

Referências

  1. Daniel Kreps (23 de abril de 2020). «Taylor Swift Decries Impending Release of Unauthorized 2008 Live Album». Rolling Stone (em inglês). Penske Media Corporation. Consultado em 1 de fevereiro de 2021 
  2. a b Ben Beaumont-Thomas (24 de abril de 2020). «Taylor Swift disowns new live album, calling it 'shameless greed'». The Guardian (em inglês). Guardian Media Group. Consultado em 1 de fevereiro de 2021 
  3. «Clear Channel Debuts First Show in 'Stripped' Series». Billboard (em inglês). Eldridge Industries. 24 de maio de 2005. Consultado em 1 de fevereiro de 2021 
  4. Tim Ingham (23 de abril de 2020). «Taylor Swift: Scooter Braun paying $330m for Big Machine 'Wasn't Exactly a Wise Choice'». Music Business Worldwide (em inglês). Penske Media Corporation. Consultado em 1 de fevereiro de 2021 
  5. Emily Burack (25 de abril de 2020). «Taylor Swift calls Soros family shamelessly greedy». The Jerusalem Post (em inglês). The Jerusalem Post Group. Consultado em 1 de fevereiro de 2021 
  6. Cydney Henderson (23 de abril de 2020). «Taylor Swift slams Big Machine's new unauthorized live album as 'shameless greed'». USA Today (em inglês). Gannett. Consultado em 1 de fevereiro de 2021