Loudness war ou loudness race — algo como guerra do volume ou corrida do volume — é um termo pejorativo aplicado à aparente competição existente na masterização e lançamento de gravações digitais produzidas com percepção de volume cada vez mais alto.

O fenômeno foi percebido pela primeira vez nas práticas de masterização dos singles de 7". O nível máximo de picos em gravações analógicas como estas é limitada pelas especificações dos aparelhos eletrônicos na cadeia de sinal até o ouvinte, incluindo tocadores de vinil e fita cassete.[1]

Com o advento dos CDs, a música foi codificada em formato digital com um nível máximo de pico claramente definido. Uma vez que amplitude máxima do CD é alcançada, a percepção do volume pode ser aumentada além disso com uma combinação de compressão dinâmica e equalização. Engenheiros podem aplicar uma crescente taxa de compressão a uma gravação de modo a aumentar seu ganho até os picos de volume máximo. Usos extremos podem introduzir clippings e outras distorções audíveis à onda da gravação. Álbuns modernos passaram a fazer uso de forte compressão dinâmica, sacrificando a qualidade da produção em favor do volume alto.

A escalada competitiva por um volume cada vez mais alto levou os fãs de música e membros da imprensa especializada a se referirem a tais álbuns como "vítimas da guerra do volume".

Exemplos de "vítimas" da guerra do volume editar

Alguns dos álbuns mais criticados pela notória perda de qualidade por causa do excesso de compressão incluem:

Artista Álbum Ano
Red Hot Chili Peppers Californication 1999
Queens of the Stone Age Songs for the Deaf 2002
Rush Vapor Trails 2002
Arctic Monkeys Whatever People Say I Am, That's What I'm Not 2006
Bob Dylan Modern Times 2006
Christina Aguilera Back to Basics 2006
Paul McCartney Memory Almost Full 2007
The White Stripes Icky Thump 2007
Metallica Death Magnetic 2008
Alice in Chains Black Gives Way to Blue 2009

Referências

Ver também editar

  Este artigo sobre Tecnologia é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.