Louis Dufresne (Champien, 18 de janeiro de 1752 - 11 de outubro de 1832) foi um ornitólogo e taxidermista francês.

Louis Dufresne foi um dos naturalistas a bordo do Astrolabe, que acompanhados da Boussole, deixou Brest em agosto de 1785 em uma viagem de descoberta. Os navios foram primeiro para a Madeira e Tenerife, em seguida, para Trinidad e depois para a costa do Brasil, incluindo a Ilha de Santa Catarina. Contornando o Cabo Horn a expedição desembarcou em Concepción e nas ilhas Sandwich e depois navegou para norte ao longo da costa da América do Noroeste para o Alasca. Em 1786, a expedição visitou Monterey antes de cruzar o Pacífico para aterrar em Macau, na China. Em 1787 os barcos retornaram à França.[1]

Seis anos mais tarde, em 1793, Dufresene tornou-se taxidermista e curador no Museu Nacional de História Natural (França). Seu trabalho incluiu a classificação e arranjo das coleções de invertebrados, bem como os vertebrados e visitou muitas partes do mundo em nome do Museu. Em 1802 popularizou o uso de sabão arsenical para preservar aves em um artigo no Nouveau Dictionnaire d'Histoire Naturelle, uma técnica que tinha permitido o museu construir a maior coleção de aves do mundo.

Dufresne também manteve uma coleção privada, que em 1818 consistia de 1 600 espécimes de aves (em suportes de madeira e com com seus nomes em latim e francês), 800 ovos, 4 000 conchas, fósseis, anfíbios, corais e 12 000 insetos. Esta coleção foi adquirida para a Universidade de Edimburgo em 1819. Atualmente, está conservada no Museu Real Escocês.

Em 1829, Dufresne foi condecorado com a Legião de Honra. Ele morreu de doença pulmonar.

Referências

  1. Bartle. «DIFFERENCES BETWEEN BRITISH AND FRENCH ORGANIZATION OF ZOOLOGICAL EXPLORATION IN THE PACIFIC 1793–1840» (em inglês). Museum of New Zealand 
  Este artigo sobre um(a) biólogo(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.