Márcia Kubitschek

política brasileira

Márcia Lemos Kubitschek de Oliveira (Belo Horizonte, 22 de outubro de 1943São Paulo, 5 de agosto de 2000) foi uma jornalista e política brasileira, filha do ex-presidente Juscelino Kubitschek e Sarah Kubitschek, além de vice-governadora do Distrito Federal de 1991 a 1995.

Márcia Kubitschek
Márcia Kubitschek
Márcia Kubitschek
Vice-governadora do Distrito Federal
Período 15 de março de 1991
até 1 de janeiro de 1995
Governador Joaquim Roriz
Antecessor(a) Wanderley Vallim
Sucessor(a) Arlete Sampaio
Deputada federal pelo Distrito Federal
Período 1 de fevereiro de 1987
até 1 de janeiro de 1991
Dados pessoais
Nome completo Márcia Lemos Kubitschek de Oliveira
Nascimento 22 de outubro de 1943
Belo Horizonte, Minas Gerais
Morte 5 de agosto de 2000 (56 anos)
São Paulo, São Paulo
Nacionalidade brasileira
Progenitores Mãe: Sarah Kubitschek
Pai: Juscelino Kubitschek
Alma mater Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Parentesco Maria Estela Kubitschek (irmã)
Partido MDB (1966-1979)
PP (1980-1981)
PMDB (1981-1989)
PRN (1989-1993)
PP (1993-1995)
PSDB (1995-2000)
Profissão jornalista

Biografia editar

Nasceu num parto com complicações, o que quase custou sua vida e de sua mãe, mas nasceu aparentemente saudável. Aos dez anos descobriu um problema na coluna vertebral, uma possível sequela do parto. Esse problema a fez desistir da carreira de bailarina. Com o agravamento do seu estado de saúde, foi levada à Europa pelos pais a fim de ser operada pelo melhor médico ortopedista da época[quem?]. Conseguiu ser curada, apesar de não ter seu sonho realizado de ser bailarina, ficou feliz por ter recuperado sua vida saudável de antes.[carece de fontes?]

Seu pai chegou á fase final de seu governo inaugurando Brasília, a nova capital do Brasil em 21 de abril de 1960.

Vida pessoal editar

Em terras lusitanas, casou-se com o banqueiro Baldomero Barbará Neto e teve duas filhas: Anna Christina Kubitschek Barbará, nascida na Cidade do Rio de Janeiro em 1º de junho de 1966 e Júlia Diana Kubitschek Barbará, nascida em Nova Iorque, dia 29 de abril de 1976. Depois de dez anos de casamento, acabou por pedir o divórcio.

Mudou-se para os EUA com as filhas e continuou trabalhando. Casou-se novamente em 1980, com o bailarino norte americano, nascido em Miami, de ascendência cubana, Fernando Bujones. Desta união nasceu em Nova Iorque, no ano de 1983, sua filha caçula, Alejandra Patrícia Kubitschek Bujones. O casal separou em 1988 e ela voltou a morar no Brasil com as três filhas.

Alguns anos depois, reencontrou seu namorado de adolescência, o advogado gaúcho José Carlos Barroso e com ele se casou. Foi seu último marido.[1]

Carreira editar

Foi aluna do curso de Comunicação Social, onde estudou de 1960 a 1963, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e se formou jornalista, trabalhando ao se formar em jornais como o Última Hora e o Jornal do Brasil. Também trabalhou na revista Manchete.

Foi diretora da Fundação Cultural do Rio de Janeiro e fez mestrado em Ciências Políticas de 1977 a 1980 pela Universidade de Nova Iorque, cidade na qual dirigiu o escritório da Embratur durante o primeiro ano do governo Sarney.

Falava fluentemente cinco idiomas e viajou o mundo diversas vezes.[1]

Teve dois netos e duas netas: Felipe e André, filhos de Anna Christina com o ex-político e empresário mineiro Paulo Octávio Alves Pereira e Maria Vitoria e Luiza filhas de Júlia Diana com o banqueiro Frederico Albarran. Alejandra Patrícia ainda não teve filhos, nem se casou.

Vida política editar

Márcia assinou sua filiação ao PMDB em 1982 e foi eleita deputada federal pelo Distrito Federal em 1986, atuando na Assembleia Nacional Constituinte. Permaneceu na legenda até 1989, quando ingressou no PRN a convite de Fernando Collor, que inclusive lhe havia oferecido a vaga de vice em sua chapa naquele ano, quando ele se elegeria presidente da República.

Em 1990 houve a primeira eleição direta para o governo do Distrito Federal e Joaquim Roriz foi eleito governador tendo como vice-governadora Márcia Kubitschek, que renunciou ao mandato parlamentar em 21 de dezembro de 1990.

Durante o processo que culminaria com o impeachment de Collor, desligou-se do PRN e, em 1994, concorreu a uma cadeira de senador pelo PP, ficando em terceiro lugar. Nomeada assessora do Ministério da Indústria e Comércio no ano seguinte pelo presidente Fernando Henrique, foi vice-presidente da Embratur entre 1996 e 2000. Foi seu último emprego.

Saúde e morte editar

Márcia sofria de cirrose hepática. Em 2000, ficou internada por mais de dois meses, com insuficiência renal e hepática. Não houve tempo para um transplante de fígado. Faleceu por falência de múltiplos órgãos.[1]

Referências

  1. a b c [1]

Ver também editar

Ligações externas editar