Método de Mohr ou titulação de Mohr é um processo de deteção do ponto de final numa volumetria de precipitação desenvolvido pelo químico Karl Friedrich Mohr, daí o nome.

Essa titulação exige o cuidado de manter o pH na faixa de 6,5 a 10,5 pois:

Se o meio estiver ácido (pH abaixo de 6,5), o cromato de potássio não vai reagir com Ag+ e precipitar pois o seu equilíbrio será deslocado no sentido de formar dicromato solúvel. Como conseqüência, não será possível observar o ponto final da titulação. Adiciona-se, então, CaCO3(s) ao erlenmeyer para impedir que o pH fique abaixo de 6,5 durante a titulação.

Se o meio estiver básico (pH acima de 10,5), a prata precipita como hidróxido. No preparo da solução padrão de AgNO3(aq), adiciona-se pequena quantidade de HNO3.

O método baseia-se na formação de um segundo precipitado que inclua o titulante, de cor diferente do primeiro, durante uma titulação. A aplicação mais comum é na titulação do íon cloreto (Cl) com o íon prata (Ag+), sendo o indicador um precipitado vermelho de cromato de prata (Ag2CrO4).


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