Em arquitetura naval, Malaccamax refere-se ao máximo tamanho permitido a um navio para poder navegar nos 25 metros de profundidade do Estreito de Malaca.

Rota de ligação marítima entre o Golfo Pérsico e Mar Vermelho e a China, através do Estreito de Malaca.

Uma vez que o Estreito de Sunda é ainda menos profundo (20 metros de profundidade mínima), um navio superior a Malaccamax teria que seguir uma rota alternativa ainda maior como:

Estão a ser propostas alternativas através de canais artificiais que seriam o aprofundamento do Estreito de Malaca até à profundidade mínima do Estreito de Singapura ou o Canal Tailandês.

Têm sido construídos graneleiros e superpetroleiros deste tamanho, sendo o termo aplicado aos VLCC. Ainda não construído, mas já pensado, um porta-contentores Malaccamax teria 470 m de comprimento, 60 m de boca, 20 m de calado, um porte bruto de 300 000 toneladas e uma capacidade de 18 000 unidades equivalentes a 20 pés (TEU). O crescimento da dimensão dos portos para receberem estes navios, poderia levar à criação de novos terminais especialmente dedicados aos mesmos.

Os termos similiares "Panamax", "Suezmax" e "Seawaymax" são usados para se referirem aos maiores navios capazes de passar, respetivamente, pelo Canal do Panamá, pelo Canal do Suez e pelo Canal de São Lourenço (Saint Lawrence Seaway). Os petroleiros Aframax são aqueles com um porte bruto de 80 000 a 120 000 toneladas.

Referências editar

  • FONSECA, Maurílio M., Arte Naval (5ª edição), Rio de Janeiro: Serviço de Documentação Geral da Marinha, 1989
  • MANDELLI, Antonio, Elementos de Arquitectura Naval, Buenos Aires: Librería editorial Alsina, 1986