Malea ringens

espécie de molusco

Malea ringens (denominada, em inglês, grinning tun,[5][6] great grinning tun[3] ou Pacific cask shell;[7] estes termos, "tun" e "cask", traduzidos para o português, significando "tonel"[8][9] e relacionando-se com o gênero Tonna, podendo estar junto a "grinning", cujo significado é "sorrindo")[10] é uma espécie de molusco gastrópode, predadora e marinha, do leste do oceano Pacífico, pertencente à família Tonnidae da ordem Littorinimorpha, na subclasse Caenogastropoda; classificada por William John Swainson, em 1822, no texto "description of several new shells, and remarks on others, contained in the collection of the late Mrs. Bligh"; e publicado em a catalogue of the rare and valuable shells, which formed the celebrated collection of the late Mrs. Bligh. The sale of this collection...; 20 May. C. Dubois, London: appendix, pp. 1–20;[2] sendo considerada a espécie-tipo de seu gênero.[1]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaMalea ringens
Vista inferior de um espécime de M. ringens coletado no oeste do México.
Vista inferior de um espécime de M. ringens coletado no oeste do México.
Classificação científica
Reino: Animalia
Classe: Gastropoda
Subclasse: Caenogastropoda
Ordem: Littorinimorpha
Superfamília: Tonnoidea
Família: Tonnidae
Suter, 1913 (1825)[1]
Género: Malea
Brünnich, 1771[2]
Espécie: M. ringens
Nome binomial
Malea ringens
(Swainson, 1822)[2]
Distribuição geográfica
A região entre o México (em verde), até o Peru (em laranja) é o habitat da espécie M. ringens.[3][4]
A região entre o México (em verde), até o Peru (em laranja) é o habitat da espécie M. ringens.[3][4]
Sinónimos
Cassis ringens Swainson, 1822
Buccinum ringens (Swainson, 1822)
Dolium ringens (Swainson, 1822)
Dolium dentatum Barnes, 1824
Malea dentatum (Barnes, 1824)
Dolium personatum Menke, 1828
Malea crassilabris Valenciennes, 1832
Malea crassilabrum Valenciennes, 1832 (sic)
Malea latilabris Valenciennes, 1832
Dolium crassilabre (Valenciennes, 1832)
Dolium latilabre Kiener, 1835
Dolium plicosum Menke, 1845
(WoRMS)[2]

Descrição da concha e hábitos editar

Concha inflada, globosa-ovalada e um tanto engrossada, com espiral baixa, podendo atingir até 27 centímetros de comprimento, com grande volta terminal e abertura ampla e semicircular, além de apresentar tonalidade geralmente castanho-amarelada ou branco-amarelada, mais ou menos clara e com suturas (junções entre as voltas de sua espiral) rasas; dotada de um relevo muito esculpido de chanfraduras, ou cordões grossos, em espiral, mas não possuindo varizes. Columela escavada em seu ponto médio, com uma protuberância de três estrias, abaixo, e uma protuberância menor, com duas a três pontas, ou pregas, acima; além de possuir um calo parietal largo. Abertura com lábio externo espesso, engrossado e fortemente dentado. Canal sifonal curto, resumindo-se a uma ondulação. Opérculo apenas na fase jovem. Protoconcha bastante grande.[3][4][5][6][11][12][13]

É encontrada em águas da zona nerítica e zona entremarés, principalmente em áreas com areia e saliências rochosas.[4][5][12]

Distribuição geográfica editar

Malea ringens ocorre no leste do Pacífico tropical e subtropical,[7] entre o México e o Peru, passando pela América Central, mas também nas Galápagos.[3][4]

Referências

  1. a b «Malea Valenciennes, 1832» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 4 de fevereiro de 2021 
  2. a b c d «Malea ringens (Swainson, 1822)» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 4 de fevereiro de 2021 
  3. a b c d «Malea ringens» (em inglês). Hardy's Internet Guide to Marine Gastropods. 1 páginas. Consultado em 4 de fevereiro de 2021. Arquivado do original em 11 de agosto de 2021 
  4. a b c d DANCE, S. Peter (2002). Smithsonian Handbooks: Shells. The Photographic Recognition Guide to Seashells of the World (em inglês) 2ª ed. London, England: Dorling Kindersley. p. 91. 256 páginas. ISBN 0-7894-8987-2 
  5. a b c ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 117. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0 
  6. a b WYE, Kenneth R. (1989). The Mitchell Beazley Pocket Guide to Shells of the World (em inglês). London: Mitchell Beazley Publishers. p. 77. 192 páginas. ISBN 0-85533-738-9 
  7. a b «Malea ringens (Swainson, 1822) Pacific cask shell» (em inglês). SeaLifeBase. 1 páginas. Consultado em 4 de fevereiro de 2021 
  8. «tun» (em inglês). Google Tradutor. 1 páginas. Consultado em 4 de fevereiro de 2021 
  9. «cask» (em inglês). Google Tradutor. 1 páginas. Consultado em 4 de fevereiro de 2021 
  10. «grinning» (em inglês). Google Tradutor. 1 páginas. Consultado em 4 de fevereiro de 2021 
  11. FERRARIO, Marco (1992). Guía del Coleccionista de Conchas (em espanhol). Barcelona, Espanha: Editorial de Vecchi. p. 105. 220 páginas. ISBN 84-315-1972-X 
  12. a b SABELLI, Bruno; FEINBERG, Harold S. (1980). Simon & Schuster's Guide to Shells. An Easy-to-Use Field Guide, With More Than 1230 Illustrations (em inglês). New York: Simon & Schuster. p. 132. 512 páginas. ISBN 0-671-25320-4 
  13. RIOS, Eliézer (1994). Seashells of Brazil (em inglês) 2ª ed. Rio Grande, RS. Brazil: FURG. p. 83-84. 492 páginas. ISBN 85-85042-36-2