Manuela Barros Ferreira

filóloga e escritora portuguesa (1938-2022)

Manuela Alexandra Queiroz de Barros Ferreira (Braga, 8 de setembro de 1938–Mértola, 23 de julho de 2022) foi uma investigadora, filóloga e escritora portuguesa.[1]

Manuela Barros Ferreira
Nascimento 8 de setembro de 1938
Braga
Morte 23 de julho de 2022
Serpa
Cidadania Portugal
Cônjuge Cláudio Torres
Ocupação escritora

Carreira editar

Foi investigadora no Centro de Linguística da Universidade de Lisboa entre 1973 e 2001.[2] Coordenou entre 1997 e 1999 a equipa responsável pela instituição da Convenção Ortográfica da Língua Mirandesa o que resultou do reconhecimento da língua mirandesa enquanto língua oficial.[3][4]

Depois de aposentada colaborou com o Campo Arqueológico de Mértola até 2015 onde constituiu um grupo de trabalho luso-espanhol que publicou a bibliografia linguística, histórica e etnográfica sobre a fronteira Norte-Sul.[4][3]

Desde de 2003 começou a publicar recorrentemente obras de carácter literário.[4]

Foi casada com o arqueólogo Cláudio Torres desde 1961 com quem teve duas filhas.[4]

Obras editar

Literárias
  • Relatório circunstanciado de uma vida a dois. Afrontamento. 2021.
  • A Senhora de Todas as Mortes. Afrontamento. 2018.
  • Casa, Casarão, Minha Casinha. Com Cláudio Torres. Althum. 2017.
  • Contos de Querer e Poder. ilustração de Manuela Bacelar. Afrontamento. 2017.
  • O Medronho – L Madronho – El Madroño. Afrontamento. 2015.
  • A Cor das Nuvens. ilustração de Nádia Torres. Afrontamento. 2015.
  • Meia-Bola. Ilust. André da Loba. Eterogémeas. 2006.
Como investigadora
  • Língua e património: a palavra como lugar de onde se vê o mundo. In Isquerdo. 2008.
  • Convenção Ortográfica da Língua Mirandesa. (coord.). 1999.
  • Vestígios do romance moçarábico em Portugal. In Arqueologia Medieval. 1992.

Referências

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