Mar Novo é o título de um livro de poesia de Sophia de Mello Breyner, editado originalmente em 1958 e re-editado em Novembro de 2003, em que se aponta para a seguinte dinâmica: primeiramente uma busca de si próprio e do sentido da evolução de um destino colectivo, imagens do tempo ilimitado e sugestões do tempo absoluto, busca baseada numa dimensão biográfica da Autora, bem como uma oposição entre tempo real e tempo absoluto do sonho.

Mar Novo
Autor(es) Sophia de Mello Breyner
Idioma português
País Portugal Portugal
Gênero Poesia
Editora Guimarães Editores
Formato 22 cm
Lançamento 1958
Páginas 77

Antecedentes editar

Em 1956 João Andresen, irmão de Sophia, integrou, com o pintor Júlio Resende e o escultor Salvador Barata Feyo (vindos da Escola de Belas Artes do Porto), a equipa que venceu o concurso para o Monumento ao Infante D. Henrique em Sagres, com um projecto designado Mar Novo, que não foi concretizado. Salazar recusou o resultado do concurso, como tinha feito já várias vezes com anteriores propostas de outros artistas, e comunica que o Conselho de Ministros havia decidido não construir a obra. Em vez disso, seria edificada em Lisboa uma reprodução, definitiva e em pedra, da escultura inicialmente prevista para ser exibida apenas durante a Exposição do Mundo Português, em 1940, o Padrão dos Descobrimentos.

Dois anos depois (em 1958) Sophia de Mello Breyner Andresen, deu ao seu livro de poesia o mesmo nome. Chocada com a injustiça da decisão que afeta o irmão, e que considera política, deposita no livro um ato de revolta e insurreição.

Referências

  • Maria Graciete Besse (1990), Sophia de Mello Breyner, Publicações Europa-América, Sintra, p.7
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