Marco Júnio Bruto (cônsul em 178 a.C.)

Marco Júnio Bruto (em latim: Marcus Junius Brutus) foi um político da gente Júnia da República Romana eleito cônsul em 178 a.C. com Aulo Mânlio Vulsão. Provavelmente era filho do tribuno da plebe de 195 a.C., Marco Júnio Bruto. Foi provavelmente o pai do pretor Marco Júnio Bruto, famoso jurista, e avô de Marco Júnio Bruto ("o Acusador"). Foi provavelmente pai também de Décimo Júnio Bruto Galaico, cônsul em 138 a.C., avô de Décimo Júnio Bruto, cônsul em 77 a.C., e bisavô do pretor Décimo Júnio Bruto Albino, um dos assassinos de Júlio César.

Marco Júnio Bruto
Cônsul da República Romana
Consulado 178 a.C.

Primeiros anos editar

 
Mapa do norte da Itália. A região da Ístria está na extrema direita, no alto. A Ligúria, na esquerda.

Foi tribuno da plebe em 195 a.C. e, dois anos depois, edil plebeu. Em seu mandato como pretor peregrino, em 191 a.C., dedicou um templo a Magnae Matris no monte Palatino.[1] Em 189 a.C., foi decênviro ad orientem ordenandam.

Consulado (178 a.C.) editar

Foi eleito cônsul em 178 a.C. com Aulo Mânlio Vulsão e recebeu o comando da campanha contra os ístrios, que conseguiu derrotar e subjugar definitivamente em 177 a.C..[2][3]

Anos finais editar

Foi um dos embaixadores enviados para a Ásia em 171 a.C. com Tibério Cláudio Nero e Espúrio Postúmio Albino Paululo, para pedir ajuda aos aliados de Roma na Terceira Guerra Macedônica contra o rei Perseu da Macedônia. Dois anos depois, apresentou-se como candidato ao censorado, mas não foi eleito.[4][5] Em 164 a.C. foi enviado ao rei Ariarate V da Reino da Capadócia.[6]

Ver também editar

Cônsul da República Romana
 
Precedido por:
Lúcio Mânlio Acidino Fulviano

com Quinto Fúlvio Flaco

Marco Júnio Bruto
178 a.C.

com Aulo Mânlio Vulsão

Sucedido por:
Caio Cláudio Pulcro

com Tibério Semprônio Graco


Referências

Bibliografia editar

Fontes primárias editar

Fontes secundárias editar