Maria Cristina de Espanha

aristocrata espanhola

Maria Cristina de Bourbon (Madrid, 12 de dezembro de 1911 – Madrid, 23 de dezembro de 1996) foi uma Infanta da Espanha, filha do rei Afonso XIII e de sua esposa, a princesa Vitória Eugénia de Battenberg. Ela era tia paterna do rei Juan Carlos I de Espanha.

Maria Cristina
Infanta da Espanha
Condessa de Marone-Cinzano
Maria Cristina de Espanha
Retrato por Philip de László, 1927
Nascimento 12 de dezembro de 1911
  Palácio Real de Madrid, Madrid, Espanha
Morte 23 de dezembro de 1996 (85 anos)
  Villa Giralda, Madrid, Espanha
Sepultado em Panteão Marone-Cinzano, Turim, Itália
Nome completo  
Maria Cristina Teresa Alexandra Maria de Guadalupe Maria da Conceição Idlefonsa Vitória Eugénia
Marido Enrico Marone-Cinzano, 1.º Conde de Marone-Cinzano
Descendência Vittoria Eugenia Marone-Cinzano
Giovanna Paola Marone-Cinzano
Maria Teresa Marone-Cinzano
Anna Alessandra Marone-Cinzano
Casa Bourbon (por nascimento)
Marone-Cinzano (por casamento)
Pai Afonso XIII da Espanha
Mãe Vitória Eugénia de Battenberg
Religião Catolicismo
Brasão

Início de vida editar

 
Maria Cristina

A infanta Maria Cristina nasceu a 12 de dezembro de 1911 no Palácio Real de Madrid. Era a quarta filha, segunda menina, do rei Afonso XIII de Espanha e de sua esposa Vitória Eugénia de Battenberg. Sua mãe era filha do príncipe Henrique de Battenberg e da princesa Beatriz do Reino Unido, filha da rainha Vitória do Reino Unido, o que fazia com que Maria Cristina descendesse da família real britânica por parte da mãe. A família real espanhola teve de deixar o país em 1931 após a proclamação da Segunda República Espanhola. Estabeleceram-se primeiro na França e depois na Itália.

Em 1933 o rei Afonso e as suas filhas, as infantas Beatriz e Maria Cristina, mudaram-se para Roma. O rei, cautelosamente prevenido, queria que os seus pretendentes soubessem dos perigos da hemofilia, que tinha afectado dois dos seus filhos varões, Afonso, Príncipe das Astúrias e o infante Gonçalo.

Casamento editar

Dona Maria Cristina contraiu um matrimônio morganático com Enrico Marone-Cinzano, 1.º Conde de Marone-Cinzano, filho de Alberto Marone e da sua esposa Paola Cinzano. Enrico era viúvo de Noemí de Alcorta y García-Mansilla e já tinha três filhos, entre eles Alberto, 2.º Conde Marone-Cinzano. A infanta e o conde casaram-se no dia 10 de Junho de 1940 na Basílica de San Camilo de Lelis em Roma. Antes de se casar com Maria Cristina, o rei Vítor Emanuel III da Itália concedeu-lhe o título de Conde de Marone-Cinzano, para que não houvesse tanta diferença no status social.[1] Eles tiveram quatro filhas:

  • Vittoria Eugenia (1941);
  • Giovanna Paola (1943);
  • Maria Teresa (1945);
  • Ana Alessandra (1948).

Referências

 
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