Maria Rosa da Veiga Araújo, Viscondessa dos Olivais

Nobre portuguesa do século XIX

Maria Rosa da Veiga Araújo, Viscondessa dos Olivais (São Lourenço, Macau, 1823 – Lisboa, 25 de Junho de 1892), foi uma aristocrata portuguesa que protegeu várias instituições de beneficência.

Viscondessa dos Olivais

Maria Rosa da Veiga era filha do opulentíssimo negociante macaense José Joaquim Ferreira da Veiga e de sua mulher Rosa Joaquina de Paiva, e irmã do 1.º Visconde de Arneiro.[1] Casou com António Teófilo de Araújo, 1.º Visconde dos Olivais, sem geração.

Esta senhora distinguiu-se pelo uso filantrópico e caritativo que fez da sua grande fortuna, dirigindo primeiro, com a maior dedicação, o Asilo da Lapa, e fundando depois, a expensas suas, o Asilo para crianças pobres nos Olivais, então subúrbio de Lisboa, onde não existia nenhum estabelecimento quer de educação, quer de beneficência. Foi inaugurado a 24 de Maio de 1896. Além da compra, adaptação e instalação do referido Instituto, que saíram do bolso da Fundadora, consagrava diariamente esta senhora uma grande parte do seu tempo a esse estabelecimento de caridade e, no seu testamento, legou-lhe avultada quantia para garantir o seu prosseguimento.[1]

Referências

  1. a b "Nobreza de Portugal e do Brasil", Direcção de Afonso Eduardo Martins Zúquete, Editorial Enciclopédia, 2.ª Edição, Lisboa, 1989, Volume Terceiro, p. 73