Mariano de la Bárcena

botânico, naturalista e engenheiro mexicano
Mariano de la Bárcena
Função
Senador do México
Biografia
Nascimento
Morte
Abreviação em botânica
Bárcena
Cidadania
Residência
Atividades
Outras informações
Área de trabalho

Mariano Santiago de Jesús de la Bárcena e Ramos (23 de julho de 1842 - 10 de abril de 1899) foi um botânico, naturalista e engenheiro mexicano.

Foi filho de dom José María de la Bárcena e Villaseñor e de doña Candelaria Ramos Celis.[1] O seus avôs paternos foram dom Ramón de la Bárcena e doña Manuela Villaseñor, e seus avôs maternos foram dom Juan José Ramos de la Peña e doña María Josefa Celis Palomera. Realiza sua primária em Ameca, e é aprendiz de taberneiro, mas também recebe de seu maestro, noções de música. Assim sua família o envia a Tapatía onde estuda piano, pintura e termina sua primária. Depois pela sua excelência em pintura, vai à cidade de Guadalajara, mas era uma metrópole que o fazia sofrer, em 1867 o obrigou a retomar na cidade do México. Estuda Geologia, Botânica, Química, inclinando-se decididamente pela história natural. Esteve na "Escola de Engenheiros", apaixonando-se na mineralogia, com Antonio del Castillo.

Em 1871 é nomeado membro da "Sociedade Mexicana de História Natural". E recebe-se de "engenheiro topógrafo hidromensor, geógrafo, ensaiador e afinador de metais.

Tendo visitado com seus alunos uma simples viagem de prática a Querétaro, apresenta na "Escola de Engenheiros" uma monografia geral de estatística, arqueologia, botânica, fitogeografia, zoologia, história, geografia, agregando a sua vez a identificação e nomeação de duas espécies originais fósseis, em rochas mesozoicas e que batizou a uma delas em honra a seus mentores com o nome de Gaudichaudia enrico-martinezii Bárcena

Em 1877 funda o Observatório Astronómico Nacional do México do qual foi diretor.

Em 1878, a "Sociedade Mexicana de Geografia e Estatística" nomeia-o "sócio honorário".

Em 1880, em Guadalajara, na "II Exposição das Classes Produtoras de Jalisco", o júri decreta-lhe “ Grande prémio pela sua carta geológica, 1.ª em sua espécie, formada até hoje ”.

Em 1883 é premiado na "Exposição Internacional de Filadelfia" e em 1885 na de Nova Orleães.

Casa-se a 14 de janeiro de 1882 com Soledad de los Rios y Arias, em Guadalajara, tendo três filhas: Ana María, Rosa e Cristina.

Em 1888 foi deputado suplente no Congresso da União, e Secretário de Governo.

Em 13 de novembro de 1889 é governador de Jalisco, substituindo ao falecido titular General Ramón Corona. Renúncia por saúde. Mas depois é eleito senador, representando ao Estado na Câmara Legislativa Federal.

Teve correspondência com importantes cientistas da época; e obtém renome como geólogo e naturalista.

Em 31 de julho de 1895 por decreto real de Alfonso XIII, e em seu nome a rainha regente María Cristina, faz-lho comendador da "Real Ordem de Isabel a Católica".

Morreu a 10 de abril de 1899, deixando testamentaria com seu epitafo:

“ Aqui repousam os restos do naturalista Mariano da Bárcena. Dedicou a sua vida ao estudo admirando a sabedoria de Deus ”.

Publicou 30 livros e folhetos; e uma quantidade muito considerável de artigos em revistas e em jornais. A suas principais obras sobre Jalisco são:

  • Descrição de Guadalajara, 1880
  • Ensaio estatístico do Estado, 1888
  • As classes produtoras de Jalisco , 1880

Honras editar

Uma rua de Guadalajara leva seu nome (dantes "Cerrada de Jesús María"). Em sua cidade natal, uma escola e um mercado levam seu nome.

O "Honorávele Congresso de Jalisco" eleva à qualidade de "Benemérito do Estado em grau Heroico" a Dom Mariano da Bárcena y Ramos, e autoriza-se a transladação dos seus restos mortais à Praça da Rotunda dos Homens Ilustres.-27 de novembro de 1999.

Em 3 de fevereiro de 2000 por "Acordo do Executivo" declara-se autorizado o expediente administrativo relativo a transladar os restos do C. Dom Mariano del la Bárcena e Ramos à rotunda erigida na praça dos Jaliscienses Ilustres, localizada na confluência das ruas Liceo, Independência, Prefeito e Hidalgo desta cidade.

Epónimos editar

O vulcão da ilha San Benedicto (arquipélago das Revillagigedo) leva o seu apelido.


Notas editar

  1. Acta de baptismo de Mariano Santiago de Jesús da Bárcena. [S.l.: s.n.] 1842 

Referências editar

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