Marta Károlyi (Odorheiu Secuiesc, 29 de agosto de 1942), é uma treinadora e a coordenadora técnica da seleção estadunidense de ginástica artística feminina. Por conta do sistema norte-americano de treinamento, seu posto é para bem organizar as relações entre técnicos e seus respectivos ginastas.

Marta Karólyi
Informações pessoais
Nome completo Marta Károlyi
Data de nascimento 29 de agosto de 1942 (81 anos)
Local de nascimento Odorheiu Secuiesc
Nacionalidade romena
Modalidade Ginástica artística feminina
Anos Posição
1963–atualidade Treinadora
2001–atualidade Coordenadora
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Marta nasceu na Romênia e assim como seu marido, Béla Károlyi, possui ascendência húngara. Enquanto treinadora, tutelou ginastas como as romenas Nadia Comaneci, Emilia Eberle e Teodora Ungureanu, e as estadunidenses Mary Lou Retton, Betty Okino, Kerri Strug, Kim Zmeskal e Dominique Moceanu.

Carreira editar

Marta Eross, conhecida como Marta Károlyi, graduou-se na primeira colocação na faculdade de educação física, em 1963. Em 28 de novembro do mesmo ano, casou-se com Béla e teve uma filha, Andrea.[1]

O casal é tido como pioneiro por centralizar o sistema de treinamento na Romênia, entre as décadas de 1960 e 1970, ao se estabelecerem, em Oneşti, para treinar as jovens com potencial atlético, tendo como sua primeira aluna Nadia Comaneci.[1][2]

Quando Béla tornou-se treinador da seleção romena feminina, Marta o acompanhou, treinando e coreografando rotinas para algumas ginastas da equipe. Em 1981, os Károlyi mudaram-se para os Estados Unidos, onde trabalharam por um ano em Oklahoma, antes de se estabelecerem. Béla tornou-se técnico da seleção estadunidense feminina. No país, o casal radicou-se no Texas, onde abriu o Rancho Károlyi, um novo centro de treinamento, favorecido pelas conquistas de Nadia Comaneci para tornar-se conhecido.[3]

Em um novo país, durante a década de 1990, seus treinamentos começaram a resultar positivamente: Kim Zmeskal, tutelada pelo casal, fora a única ginasta a conquistar medalha individual no Mundial de Indianápolis. Com o marido sendo constantemente acusado por seus treinamentos abusivos e controversos, Marta era vista como mais motivadora e técnica.[4] Em 1996, fora eleita a treinadora chefe da equipe para os Jogos Olímpicos de Atlanta - no lugar de Béla, que compareceu à competição apenas como treinador -, do qual a equipe feminina saiu-se vitoriosa.[5] Cinco anos mais tarde, Béla abandonou o posto de coordenador técnico, que ocupava desde os Jogos de Sydney, passando-o para a esposa, após recomendação dos treinadores das ginastas da equipe nacional.[6]

Em meio aos anos que se seguiram desde então, a equipe feminina totalizou trinta medalhas mundiais, vinte pan-americanas e catorze olímpicas, tendo como principais resultados, os ouros do Mundial de Stuttgart e os ouros dos Jogos de Atenas[7] e das Olimpíadas de Pequim.

Ver também editar

Referências editar

  1. a b «Bela Karolyi – Early life in Romania» (em inglês). Sports.Jrank. Consultado em 10 de fevereiro de 2009 
  2. COMANECI, Nadia. Letters To A Young Gymnast. Editora: Basic Books - Nova Iorque, 2003. ISBN 0465012760
  3. «American Gymnastics Coach» (em inglês). Faqs. Consultado em 10 de fevereiro de 2009 
  4. «KAROLYI, Bela & Marta» (em inglês). USGHOF. Consultado em 7 de julho de 2009 
  5. RYAN, Joan. Little Girls in Pretty Boxes. Editora: Doubleday - Nova Iorque, 1995. ISBN 0385477902
  6. «Bela Karolyi Biography» (em inglês). NetGlimse. Consultado em 10 de fevereiro de 2009. Arquivado do original em 8 de setembro de 2008 
  7. «Strong and silent, the other Karolyi works on» (em inglês). Times of India. Consultado em 7 de julho de 2009 

Ligações externas editar