Mina de diamantes Catoca

Diamante
Mina de diamantes Catoca
Produto
Proprietários
Endiama, ALROSA (en), Novonor
Localização
Coordenadas
Mapa

A mina de diamantes Catoca, ou simplesmente mina de Catoca, é uma mina de diamantes em operação desde 1996. Está localizada no território do município de Saurimo, província da Lunda Sul, em Angola.

A Mina de Catoca possui 639 mil metros quadrados de extensão. Emprega mais de 3.300 funcionários,[1] e é a 4ª maior diamantífera do mundo.[2]

Localização editar

A mina de diamantes Catoca está localizada em Angola, na província de Lunda Sul, próxima à cidade de Saurimo. Seu quimberlito é o quarto maior do mundo, com uma chaminé de 600 metros de profundidade.[3]

Operação editar

A mina é operada e explorada pelo empreendimento conjunto Sociedade Mineira de Catoca Ltda. Compõem a Sociedade Mineira de Catoca os capitais da Endiama-E.P (capital misto angolano), Alrosa (capital russo), Daumonty (capital israelense) e Odebrecht (capital brasileiro).[2]

O capital investido na Sociedade Mineira de Catoca - SMC têm as seguintes participações:

Geologia editar

Geologicamente, o tubo de quimberlita Catoca está entre os maiores depósitos de diamantes primários do mundo. A erupção da quimberlita é datada como Cretáceo e seu colapso permitiu a preservação de trilhas de dinossauros e mamíferos.[4]

O edifício vulcânico de Catoca está apenas ligeiramente erodido. As rochas quimberlíticas de várias fácies compõem uma cratera de cerca de 1 km de diâmetro e um diatreme. A estrutura da tubulação e as condições de mineração do depósito são complicadas por intensos processos tectônicos de intrapipe relacionados à subsidência de grande amplitude.

Referências

  1. «Mina de diamantes da Catoca mantém exploração suspensa até fim de 2009». LUSA - Agência de Notícias de Portugal 
  2. a b «Fazer Carreira em Catoca». Global Career Company 
  3. «Catoca dá a volta à crise». Sol 
  4. Mateus, Octávio; Marzola, Marco; Schulp, Anne S.; Jacobs, Louis L.; Polcyn, Michael J.; Pervov, Vladimir; Gonçalves, António Olímpio; Morais, Maria Luisa (1 de abril de 2017). «Angolan ichnosite in a diamond mine shows the presence of a large terrestrial mammaliamorph, a crocodylomorph, and sauropod dinosaurs in the Early Cretaceous of Africa». Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology. 471: 220–232. doi:10.1016/j.palaeo.2016.12.049 

Ligações externas editar