Missão de Apoio contra a Corrupção e a Impunidade em Honduras

A Missão de Apoio contra a Corrupção e a Impunidade em Honduras (em castelhano: Misión de Apoyo contra la Corrupción y la Impunidad en Honduras; MACCIH ou Maccih) foi uma entidade de cooperação internacional criada em 19 de janeiro de 2016 por meio de um acordo assinado em Washington D.C. entre a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o governo de Honduras presidido por Juan Orlando Hernández; tornando-se a primeira missão da OEA para o combate da corrupção e da impunidade em um Estado-membro.[1] Foi integrada por um período de quatro anos,[2] findo o qual foi dissolvida em 19 de janeiro de 2020.

Contava com financiamento internacional para garantir sua total independência e autonomia. Seu objetivo final era melhorar o sistema de justiça hondurenho na prevenção e na luta contra a corrupção e a impunidade por meio de colaboração ativa, assessoria, supervisão e certificação das instituições estatais encarregadas de combater e prevenir a corrupção.[3]

A MACCIH surgiu em resposta a uma série de protestos motivados pelo escândalo de roubo envolvendo o Instituto Hondurenho de Seguridade Social. Sua atuação levou ao julgamento de catorze casos — incluindo o supracitado — e a judicialização de 113 pessoas,[4] incluindo uma ex-primeira-dama.[5] Colaborou também na promulgação da Lei da Política Limpa e na integração dos primeiros tribunais do país para atos de corrupção.

Ver também editar

Referências

  1. «La OEA emprende en Honduras su primera misión contra la corrupción e impunidad». Agencia EFE. 19 de janeiro de 2016 
  2. «Honduras y OEA firman la instalación de la Maccih». La Prensa. 19 de janeiro de 2016 
  3. «¿Qué es la MACCIH?». OAS.org 
  4. «Comunicado de la Secretaría General de la OEA sobre finalización de la MACCIH». Organização dos Estados Americanos. 17 de janeiro de 2020 
  5. «Ex-primeira-dama de Honduras comprou US$ 328 mil em sapatos para crianças». RFI. 1 de março de 2018