Muhammad Fareed Didi

político maldivo

Muhammad Fareed Didi (Diveí; އަލްއަމީރު މުޙަންމަދު ފަރީދު ދީދީ ; romanizado; Al'amīru Muḥanmadu Farīdu Dīdī; Malé, 11 de janeiro de 1901 - Malé, 27 de maio de 1969) foi o último sultão das Maldivas, reinando de 1954 até sua deposição em 1968. Utilizava o título de "rei" e o tratamento de "Sua Majestade".

Muhammad Fareed Didi
Sultão das Maldivas
Rei das Maldivas
Muhammad Fareed Didi
Reinado 7 de março de 1954 - 11 de novembro de 1968
Antecessor(a) Mohamed Amin Didi (Presidente)
Sucessor(a) Ibrahim Nasir (Presidente)
Nascimento 11 de janeiro de 1901
  Malé, Maldivas
Morte 27 de março de 1969
  Malé, Maldivas
Sepultado em Cemitério Galolhu
Casa Huraa
Pai Abdul Majeed Didi
Mãe Veyogey Dhon Goma
Filho(s) Aboobakuru Guldhasthaage, Príncipe Herdeiro
Religião Islã

Primeiros anos editar

Estudou no Royal College Colombo no Ceilão. [1] Depois de viver 7 anos no Ceilão, ele retornou para seu país onde serviu como primeiro-ministro do sultão Hassan Nooraddine II em 1932. Foi presidente do People's Majlis entre 1933 e 1942. [2]

Reinado editar

Com a queda do presidente Mohamed Amin Didi, um referendo foi lançado onde o sultanato foi restaurado. Um novo parlamento (Majilis) foi eleito, uma vez que o antigo foi dissolvido após a revolução. Os novos membros do Majilis especiais decidiram promover uma eleição fechada para eleger um sultão, e o príncipe Muhammad Fareed Didi foi eleito o 84º sultão das Ilhas Maldivas em 1954. Seu primeiro-ministro foi Ehgamugey Ibraahim Ali Didi (mais tarde Ibraahim Faamuladheyri Kilegefaan). Em 11 de dezembro de 1957, o primeiro-ministro foi forçado a renunciar em favor de Velaanagey Ibrahim Nasir, que foi eleito o novo primeiro-ministro no dia seguinte.[carece de fontes?]

Em 15 de novembro de 1967 foi feita uma votação no parlamento onde os membros decidiriam se a monarquia constitucional permaneceria ou seria abolida. Dos 44 parlamentares, 40 foram a favor da abolição em favor da república. Em 15 de março de 1968 foi realizado um referendo nacional, na qual 81,23% dos votos favoreciam a constituição de uma república. [3] A república foi declarada em 11 de novembro de 1968, encerrando mais de oito séculos de monarquia.

Pós-deposição e morte editar

Após perder seu trono, o rei deixou o palácio real e retirou-se para sua residência em Henveru. Faleceu em 27 de março de 1969 em Malé. Ele recebeu um funeral de estado e foi enterrado no cemitério de Galolhu.[carece de fontes?]

Referências editar

  1. «Maldives Royal Family Official Website: Historic Photos». www.maldivesroyalfamily.com. Consultado em 15 de junho de 2021 
  2. Alves, Sarah Menezes (2019). «Gestão da logística de manutenção do transporte marítimo em empresa pública x empresa privada no Estado do Rio de Janeiro: Estudo de caso». 2019. ISBN 978-85-7042-151-7. Consultado em 15 de junho de 2021 
  3. «BIBLIOGRAPHIE (Vom 15. Dec. 1886 bis 15. März 1887.)». Berlin, Boston: De Gruyter. 31 de dezembro de 1968: XXXVII–LIV. ISBN 978-3-11-144177-1. Consultado em 15 de junho de 2021