O Nevo pigmentado não é verdadeira neoplasia, mas sim uma anomalia de desenvolvimento. Apesar de sua grande freqüência na pele (quase todas as pessoas possuem um ou vários nevos cutâneos), é raro na mucosa bucal. Podem existir ao nascer, mas,, geralmente, aparentemente durante a infância. Algumas variedades possuem evidente potencial de transformação maligna. São classificados em três grupos:

  • intradérmico
  • juncional, e
  • composto

O achado básico do intradérmico é a célula névica de origem incerta. No juncional, há presença de proliferação de melanócitos na região de união entre a derme e epiderme e, na forma composta, essas células estão presentes na área basal do epitélio e na derme. O nevo que demostra maior atividade juncional tem considerável tendência à degeneração maligna, tanto na criança como, principalmente, no adulto.

Aparência clínica editar

Aparecem clinicamente como massa pigmentada de cor azul ou parda (casos já foram descritos sem pigmentação), lisa, plana, ou ligeiramente elevada, bem delimitada e sólida. Seu tamanho é quase sempre, de apenas alguns milímetros, mas, ocasionalmente, atinge vários centímetros, diferenciando-se do hemangioma por serem mais sólidos e por não perderem a coloração quando aplicada pressão sobre a lesão; nem despender sangue sob punção.

Tratamento editar

O tratamento recomendado tem sido, sistematicamente, a remoção cirúrgica.

Bibliografia editar

  • Tommasi, Antonio Fernando; Diagnóstico Patologia Bucal; Pancast.