Nicolás Dujovne (Buenos Aires, 18 de maio de 1967) é um economista argentino, ministro da Economia de seu país durante o governo Mauricio Macri, entre janeiro de 2017 e agosto de 2019. [1] [2] [3] [4] .

Nicolás Dujovne

Nicolás Dujovne
Ministro da Economia da Argentina Argentina
Período 2 de janeiro de 2017
até 17 de agosto de 2019
Presidente Mauricio Macri
Antecessor(a) Alfonso Prat-Gay
Sucessor(a) Hernán Lacunza
Dados pessoais
Nascimento 18 de maio de 1967 (56 anos)
 Argentina
Profissão Economista

Biografia editar

Nicolás Dujovne nasceu em Buenos Aires em 18 de maio de 1967. Filho do arquiteto Berardo Dujovne, se formou em Economia pela Universidade de Buenos Aires e pela Universidade da Califórnia, além de realizar estudos de pós-graduação na Universidade Torcuato Di Tella.[5] Ele foi professor da Universidade de Buenos Aires.

Foi secretário do Departamento do Tesouro Nacional entre 1997 e 1998, durante a presidência de Carlos Menem. Ele também foi indicado pelo Estado para ser o diretor da Papel Prensa S. A., fabricante de papel de jornal, e representou o Ministério da Economia no Banco Central da Argentina. No setor privado, de 2001 a 2011, ele foi o economista-chefe do Banco Galicia em Buenos Aires. Também trabalhou em várias consultorias, e em 2014, fundou a sua própria empresa de consultoria financeira, especializada em macroeconomia. Ele também foi consultor do Banco Mundial em Buenos Aires e Washington, DC.[5]

Em 26 de dezembro de 2016, após a demissão de Alfonso Prat-Gay pelo presidente Macri, Dujovne foi nomeado Ministro da Economia a partir de janeiro de 2017. Antes de assumir o cargo, fechou sua consultoria. [6]

Ministro da Economia editar

Dujovne assumiu o cargo em 10 de janeiro de 2017, com a peso valendo US$ 16, e deixou o cargo com o peso valendo US$ 60. A dívida externa total passou de US$ 188,7 bilhões, para US$ 275,8 bilhões. Seu primeiro ano de gestão, 2017, terminou com uma inflação anual de 24,8%; O ano de 2018 terminou com um acumulado de 47,6% e uma projeção acima de 50% em 2019. Durante seu período no ministério, o desemprego subiu para 10,1% e a pobreza atingiu 32% dos argentinos. Além disso, a eliminação dos subsídios continuou aumentando as taxas de água, gás e luz, conhecidas como tarifaços.[7]

Em 17 de agosto de 2019, Dujovne apresentou sua renúncia ao presidente Mauricio Macri no meio de uma corrida cambial que elevou o valor do dólar de US$ 45 para US$ 60 em plena recessão, com uma taxa de inflação entre as mais altas do mundo acima de 50% anual, e uma chance do risco-país atingir quase 2000 pontos, a segunda maior do mundo depois da Venezuela. [8]

Referências

Precedido por
Alfonso Prat-Gay
Ministro da Economia da Argentina
2017-2019
Sucedido por
Hernán Lacunza