Nikole Hannah-Jones

jornalista norte-americana

Nikole Hannah-Jones (Waterloo, 9 de abril de 1976) é uma jornalista investigativa norte-americana do The New York Times Magazine com foco em desigualdade e a injustiça racial, e é ganhadora do Prêmio Pulitzer no Projeto 1619. Hannah-Jones também é co-fundadora da Ida B. Wells Society for Investigative Reporting, uma organização de treinamento e orientação voltada para aumentar o número de repórteres investigativos negros. Atualmente, Hannah-Jones é considerada uma das cem pessoas mais influentes do mundo, pela revista Time.[1][2][3]

Nikole Hannah-Jones
Nikole Hannah-Jones
Nome completo Nikole Sheri Hannah
Nascimento 09 de abril de 1976 (48 anos)
Waterloo, Iowa, EUA
Progenitores Mãe: Cheryl A. Novotny
Pai: Milton Hannah
Cônjuge Faraji Hannah-Jones
Filho(a)(s) 1
Ocupação Jornalista investigativa
Prêmios Bolsa MacArthur (2017)
Prêmio Pulitzer (2020)

Biografia editar

Vida Pessoal editar

Hannah-Jones nasceu em 9 de abril de 1976, na cidade de Waterloo, em Iowa. Filha de Cheryl A. Novotny e Milton Hannah e tem duas irmãs.[4]

Estudou na Longfellow Elementary School e depois seus pais a transferiram para Kingsley Elementary School. Estudo na Hoover Middle School e se formou na West High School, em 1994.[5]

No ano de 1998, fez bacharelado em história e estudos afro-americanos pela Universidade de Notre Dame e fez mestrado em jornalismo e comunicação de massa pela Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill.[1][2]

Em 2000, Hannah-Jones casou com Faraji Hannah-Jones e em 2011 tiveram uma filha chamada Najya Hannah-Jones. Eles moram em Bedford-Stuyvesant, no Brooklyn.[6][7]

Carreira editar

Hannah-Jones trabalhou como escritora na Raleigh News & Observer entre os anos de 2003 e 2006. Que cobria a área educacional. Em 2006, Hannah-Jones começou a trabalhar para The Oregonian, escrevendo sobre demografia, o governo e censo. No ano de 2007, escreveu para a Comissão Kerner sobre o impacto dos motins de Watts na comunidade. Em 2008, viajou para Cuba, através de uma bolsa de estudos do Instituto de Estudos Avançados de Jornalismo, para estudar a saúde universal e o sistema educacional de Cuba. No ano de 2011, Hannah-Jones entrou para a ProPublica, em Nova York, para escrever sobre direitos civis e pesquisar sobre redlining e a falta de aplicação do Fair Housing Act for minorities. Em 2015, começou a trabalhar como repórter investigativa para The New York Times Magazine, com foco em racismo sistêmico e institucional. Ganhou o Prêmio Pulitzer, com o Projeto 1619, que aborda as consequências da escravidão.[4]

Em 2020, Hannah-Jones entrou para a Society of American Historians e, em 2021, para North Carolina Media Hall of Fame e a fazer parte do corpo docente da Universidade Howard, com a Knight Chair in Race and Journalism.[1][2]

Prêmios editar

Livros editar

  • The 1619 Project[8]
  • The Problem We All Live With[4]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k «Nikole Hannah-Jones». Knight Foundation (em inglês). Consultado em 12 de março de 2022 
  2. a b c Gates, Carrie. «Pulitzer Prize-winning journalist Nikole Hannah-Jones to speak at Notre Dame». Notre Dame News (em inglês). Consultado em 13 de março de 2022 
  3. a b «Nikole Hannah-Jones: The 100 Most Influential People of 2021». Time (em inglês). Consultado em 13 de março de 2022 
  4. a b c «Profile: Nikole Hannah-Jones (1976-)». Black Art Story. Blackartstory org (em inglês). 24 de maio de 2020. Consultado em 13 de março de 2022 
  5. Wind, Andrew. «Waterloo native wins MacArthur Fellowship for work on inequality». Waterloo Cedar Falls Courier (em inglês). Consultado em 13 de março de 2022 
  6. «Nikole Hannah-Jones». Married Celeb (em inglês). 15 de julho de 2020. Consultado em 13 de março de 2022 
  7. «Nikole Hannah-Jones». Moviefit. Consultado em 13 de março de 2022 
  8. «Nikole Hannah-Jones: The 1619 Project». The American Writers Museum (em inglês). Consultado em 13 de março de 2022