Odelair Rodrigues

atriz brasileira

Odelair Rodrigues Barbosa (Curitiba, 14 de julho de 1935 - Curitiba, 1 de julho de 2003) foi uma atriz brasileira, sendo uma das pioneiras da televisão paranaense.[1][2]

Odelair Rodrigues
Nome completo Odelair Rodrigues Barbosa
Nascimento 14 de julho de 1935
Curitiba, PR
Nacionalidade brasileira
Morte 1 de julho de 2003 (67 anos)
Curitiba, PR
Ocupação atriz, radioatriz e dubladora
Atividade 1952-2003

Biografia editar

Atuou no rádio, teatro, cinema e televisão e sua carreira iniciou-se quando cursou artes cênicas no Colégio Estadual do Paraná,[3] fazendo parte do "Corpo Cênico" do colégio e estreando na peça "Sinhá Moça Chorou", em 1952, mas a vocação para a profissão sempre esteve presente em Odelair, que desde a infância e adolescência, gostava de representar, por ocasião de peças teatrais quando ainda estudava no Colégio Xavier da Silva.[1][2]

Foi colega e amiga de Ary Fontoura[4] e trabalharam juntos no teatro e em radioteatros da Rádio Clube Paranaense, além de atuarem nas primeiras novelas produzidas pela televisão paranaense, inclusive, Odelair fez parte do primeiro "time" de profissionais a serem contratados na TV Paraná, canal 6.[4] Também trabalhou na Rede Globo, TV Tupy, entre outros canais, fazendo novelas que foram sucesso nos anos de 1960 e 1970, como em O Direito de Nascer, Estranha Melodia (1966-1967), Escrava Isaura (1965), Vida Roubada (1967), entre outras.[1][2]

Ficou conhecida como garota-propaganda do Café Damasco[5], o qual também cantava o jingle.

Com Ary Fontoura, fez parceria em dezenas de peças teatrais no antigo Teatro de Bolso, que existia na Praça Rui Barbosa, em Curitiba, além de integrar grupos como a Cia. de Roberto Menghini e o Teatro de Comédia do Paraná.[1][2]

No cinema, atuou em Lance Maior, Entardecer de Ilusões, Quanto Vale ou É por Quilo? (um dos seus últimos trabalhos, pois filmou em 2003 e o filme só foi lançado em 2005), entre outos.[1][2]

Morte editar

Em 2003, morreu após uma parada cardiorrespiratória, aos 68 anos de idade.[1][2]

Trabalhos editar

Na Televisão editar

Ano Título Papel
1963 Dona Jandira em Busca da Felicidade
1965 Escrava Isaura Rosa
1966 O Direito de Nascer Mamãe Dolores
1967 Estranha Melodia
Vida Roubada Elza

Cinema editar

Ano Título Papel
1968 Lance Maior
1988 Entardecer de Iluões
2005 Quanto Vale ou É por Quilo? Lucrécia

Prêmios editar

  • O Curumim 1966, por seu papel Mamãe Dolores em O Direito de Nascer;
  • O Curumim 1969 - 5 Anos de TV Paraná - Canal 6;
  • Melhores do Ano Comunicação da Cidade / Tele-atriz 1977;
  • Troféu Melodia - Concurso Melhores do Rádio e TV do Paraná /Atriz de TV;
  • Troféu Pinhão APAC 1985;
  • Prêmio Talento do Paraná - Artes Cênicas 2000/ July & Burk;
  • Troféu Gralha Azul 2000 - Menção Honrosa pelo pioneirismo na difusão do teatro no Paraná, pela formação de platéia e por sua brilhante carreira como atriz;
  • Troféu Espaço Arte e Cultura Telepar/Brasil Telecom 2001 - 50 Anos de Vida Artística;
  • Prêmio de Melhor Atriz, em 1956, 1977, 1979;[2]
  • Prêmio Marista Expoarte 2001.

Referências

  1. a b c d e f Paraná perde atriz Odelair Rodrigues, Portal Paraná Online, consultado em 25 de novembro de 2014 
  2. a b c d e f g Biografia de Odelair Rodrigues para o Museu da Televisão Brasileira, Museu da Televisão Brasileira, consultado em 25 de novembro de 2014, cópia arquivada em |arquivourl= requer |arquivodata= (ajuda) 🔗 
  3. Luciana Romagnolli (3 de julho de 2010). «Celeiro de atores». Gazeta do Povo. Consultado em 5 de janeiro de 2022 
  4. a b Memórias do teatro e da tevê no Paraná, Jornal Gazeta do Povo, consultado em 25 de novembro de 2014 
  5. «Café Damasco todo mundo pede bis». 10 de dezembro de 2009. Consultado em 10 de junho de 2023 

Ligações externas editar