Osmolalidade refere-se ao número de partículas osmoticamente ativas de soluto presentes em um quilograma do solvente.[1]

A osmolalidade de uma solução aumenta à medida que a concentração de solutos na solução aumenta.

Desidratação, diabetes e ingestão de álcool aumentam a osmolalidade sérica. Doenças adrenais ou estado pós-operatório, baixam-na.

Os termos osmolaridade e osmolalidade referem-se à partículas osmoticamente ativas.

Osmolaridade refere-se ao número de partículas osmoticamente ativas de soluto contidas em um litro de solução.

Esta diretamente relacionada com o numero de partículas de soluto por massa do solvente . Dependendo do equilíbrio entre a água e os íons dissolvidos nela principalmente o Na+ que, conjuntamente com seus íons associados, e responsável por 90% da atividade osmótica do plasma. Muitos laboratórios determinam diretamente a osmolalidade do plasmática. O valor medido pode ser comparado à Osmolaridade (devido à alta diluição) calculada pela fórmula:

Osmolaridade Calculada= 2[Na+] +2[K+] + [glicose] +[ureia]

A fórmula inclui os solutos de baixa massa molecular que contribuem para a osmolalidade plasmática.

Um aumento na osmolalidade do plasma desencadeia rapidamente a sede e a secreção de ADH, provocando a ingestão de água para diluir o Na+ e reajustar a osmolalidade para baixo.

A excreção de água pelo organismo é regulada principalmente por dois sistemas de controle. Um deles e proporcionado pelos osmorreceptores hipotalâmicos, fazendo com que a glândula hipofisária (neuro-hipófise) secrete o hormônio antidiurético (ADH), aumentando, por sua vez, a reabsorção de água nos túbulos coletores renais. O outro mecanismo e o sistema da renina-angiotensina-aldosterona, que atua sobre os túbulos renais distais e os outros tubos coletores para reabsorver o Na+ (e água) em troca com o K+ e o H+.

Com respeito a depleção de água, o parâmetro de laboratório mais importante é o sódio, especialmente para detectar hiperosmolaridade causada pelas perdas de água.

Enfermidades preexistentes, como a disfunção renal e o diabetes, pode aumentar as concentrações de glicose e ureia, contribuindo para elevação da osmolaridade plasmática.

As alterações no valor do hematócrito refletem modificações de água com menor rapidez que a avaliação do sódio. O aumento da concentração sérica do sódio junto ao aumento do hematócrito indicam de maneira definitiva uma perda de água.

Referência editar

  1. IUPAC. Compendium of Chemical Terminology, 2nd ed. (the "Gold Book"). Compiled by A. D. McNaught and A. Wilkinson. Blackwell Scientific Publications, Oxford (1997). XML on-line corrected version: http://goldbook.iupac.org (2006-) created by M. Nic, J. Jirat, B. Kosata; updates compiled by A. Jenkins. ISBN 0-9678550-9-8. doi:10.1351/goldbook.

MOTTA, Valter Teixeira. Bioquímica clínica para o laboratório – princípios e interpretações. Rio de Janeiro: MedBook, 2009. UFSC. acesso em: 20 nov 17