A Paleogenética é um ramo das ciências naturais que relaciona a paleontologia e a genética para estudar seres antigos, normalmente como fósseis. É uma área criada recentemente, que ainda não é muito conhecida por todos os meios científico. Os trabalhos pioneiros são de grupos espanhóis e estadunidenses. Apesar da semelhança com a paleontologia, a paleogenética é um marco separador em relação a técnicas até então muito usadas por arqueólogos e paleontólogos. Os fósseis a serem estudados devem ser muito bem preservados, não podendo, por exemplo, haver contato com as mãos nuas ou respirar muito próximo ao material, porque este será contaminado e perderá todo o valor perante a paleogenética. Entretanto, vale lembrar que as técnicas de análise são destrutivas, tal como datações, e, portanto, devem ter um cuidado redobrado ao longo do estudo, pois qualquer erro pode inutilizar os artefatos em questão.

Paleogenética x Paleogenômica editar

Os radicais genética e genômica, como em várias outras palavras (farmacogenética e farmacogenômica, por exemplo), se distinguem pelo objeto final de estudo. A paleogenética analisa o papel de genes específicos, com funções bem delimitadas e considerando sua importância biológica, enquanto a paleogenômica analisa o código genético como um todo e as suas interações internas, considerando que os genes não atuam isoladamente, mas expressam um resultado uniforme.

Núcleos de pesquisa editar

Fora dos núcleos europeus e americanos, poucas Universidades possuem grupos de pesquisa em paleogenética. No Brasil, a UFPA é pioneira neste tipo de pesquisa, com o primeiro laboratório de pesquisa paleogenética da América do Sul ([1]).