Parque Estadual do Acaraí

unidade de conservação da natureza pertencente ao governo do estado de Santa Catarina

O Parque Estadual Acaraí, criado em 23 de setembro de 2005 pelo Decreto Estadual Nº 3.517, está localizado no município de São Francisco do Sul, no estado de Santa Catarina.[1] A unidade é administrada pela Fundação do Meio Ambiente - FATMA - e possui Conselho Consultivo.

O Parque Estadual Acaraí além do rio tem como vizinho o o Oceano Atlântico por mais de 20 km de praia em linha reta.

Esta unidade de conservação estadual conta com uma área aproximada de 6.667 hectares, localizada na planície litorânea (indo de um a 50 metros de altitude) da ilha de São Francisco, somado o arquipélago Tamboretes, pertencentes ao município de São Francisco do Sul.[1]

O parque é dividido em quatro áreas: a área tangível, aberta à visitação pública; as zonas primitiva e de pesquisas; e a intangível, esta última onde o homem não pode circular, como forma de se manter intacta a flora e fauna e, no caso especifico desta reserva, da ictiofauna, para a sua harmonia natural primitiva de procriação das espécies.

A vegetação do Parque Estadual Acaraí é endêmica, de restinga, em grande parte ainda intacta entre a faixa litorânea da Praia Grande (com mais de 20 quilômetros), até nascentes dos rios Perequê e do Acaraí, incluindo nas margens das lagoas que formam e são de procriação natural da ictiofauna.

Entre as espécies encontradas na região do parque pode-se citar os tatus, capivaras, paca, cutias, lontras, tamanduás, quatis, gambás, macacos-prego, grachains, mãos-peladas, cobras raras e venenosas, Há muitas aves raras, algumas em via de extinção, e que têm sido observada nos últimos 20 anos: a garça real (pilherodius pileatus), o martim-pescador-grande (Ceryle torquata), o pica-pau-de-banda-branca (dryocopus lineatus), fora muitas outras espécies ainda não identificadas. Ainda lá vivem curiós, beija-flores, corujas, tucanos e saíras de várias espécies, gaturanos, bonitolindos, sanhaços-azuis, jacus, inhambus, macucos, coleiros, socós, mergulhões, joão-de-barro, rolinhas, pintassilgos, aracuãs, tirivas, arapongas, sabiás, canário da terra, tico-ticos e muitas espécies de garças. O inventário das espécies ainda está em estudos pelos técnicos da FATMA. Uma ave rara que era comum há duas décadas e se tornou rara a aparição na área desta reserva é o cuspidor–de-máscara-preta, (conopophaga melanops), e que varia de incomum a localmente comum, e habita o estrato baixo das florestas úmidas das baixadas litorâneas da Serra do Mar e é conhecido também por chupa-dente-de-máscara.

Referências

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