Parque de Ondas da Aguçadoura

Parque de Ondas da Aguçadoura

Uma máquina Pelamis ao sabor de uma onda, com a cidade da Póvoa de Varzim ao fundo.

Administração
Localização
Coordenadas
Entrada em serviço
23 setembro 2008
Estatuto
parada
Características
Tipo de instalação
wave power station (en)
Energia utilizada
vagas
Potência instalada
3 x 750 kW
Localização no mapa do Portugal
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O Parque de Ondas da Aguçadoura ou Agucadoura Wave Park, também foi chamado de Okeanós, foi o primeiro parque mundial de aproveitamento da energia das ondas que se encontrava na Póvoa de Varzim, não deve ser confundido com projectos anteriores de aproveitamento das marés (energia maremotriz).[1]

Este parque era constituído por três geradores chamados Pelamis e foi instalado a norte da cidade, a 5 km da costa da freguesia da Aguçadoura.[2]

Na primeira fase (em 2008), Aguçadoura I, o parque estimava produzir 2,25 megawatts, energia suficiente para 1500 casas. Esperava-se que o Parque se tornasse numa central constituída por 28 máquinas capazes de produzir 24 MW (Aguçadoura II), suficiente para abastecer 250 mil habitantes, sendo que 10% dessa energia, capaz de abastecer um terço da população do concelho, iria reverter a favor do município.[3]

O Parque de Ondas da Aguçadoura produzia energia limpa e renovável, com poluição visual muito reduzida e sem custos adicionais.

A tecnologia era da responsabilidade da britânica Ocean Power Delivery e o investimento foi do grupo português Enersys. A Póvoa de Varzim foi escolhida devido à profundidade das águas, energia das ondas, proximidade aos portos marítimos e à facilidade de ligação à rede eléctrica.

O primeiro dos geradores de 750 kilowatts (kW) foi instalado no dia 15 de Julho de 2008. O segundo foi para o mar em finais de Agosto e o terceiro serviu para a apresentação pública no dia 23 de Setembro, na presença do ministro da economia, no Porto de Leixões, em seguida foi colocado no mar.

A potência instalada era de 2,25 megawatts (MW), pouco mais do que a produzida por um único aerogerador (energia eólica), havendo alguns da nova geração que até já têm mais capacidade.

Este projecto custou quase 9 milhões de euros, dos quais 1 milhão e 250 mil euros foi financiamento público, a fundo perdido. O projecto, contudo, só funcionou 3 meses.

Referências

  1. «Parque de Ondas da Aguçadoura já produz energia». Câmara Municipal da Póvoa de Varzim. Consultado em 4 de Maio de 2019 
  2. «Apresentação do Parque da Aguçadoura». Ocean Power Delivery Portugal S.A. Consultado em 9 de Setembro de 2006. Arquivado do original em 31 de agosto de 2006 
  3. «Ondas vão dar energia a um terço do concelho». jn.sapo.pt  — Jornal de Notícias