Pedro Antonio Sánchez

político espanhol

Pedro Antonio Sánchez López (Puerto Lumbreras, 30 de janeiro de 1976) é um político espanhol, presidente da Comunidade Autônoma da Região de Múrcia, de 2015 a 2017.[1]

Pedro Antonio Sánchez
Pedro Antonio Sánchez
Pedro Antonio Sánchez em 2017.
Presidente da Região de Múrcia
Período 3 de julho de 20154 de abril de 2017
Antecessor(a) Alberto Garre
Sucessor(a) Fernando López Miras
Deputado na Assembleia Regional de Múrcia
pelas circunscrições n.º 1 e 3
Período 25 de maio de 200327 de setembro de 2017
Dados pessoais
Nome completo Pedro Antonio Sánchez López
Nascimento 30 de janeiro de 1976 (48 anos)
Puerto Lumbreras, Espanha
Nacionalidade espanhol
Alma mater Universidade de Granada
Partido Partido Popular

Biografia editar

Nascido em Puerto Lumbreras em 30 de janeiro de 1976, é neto de emigrantes e filho de comerciantes.[2]

Formado em Ciências Políticas e Sociologia pela Universidade de Granada, durante seus estudos fundou a Associação de Estudantes Murcianos naquela cidade.[3]

Trajetória política editar

Depois de ingressar nas Novas Gerações do Partido Popular, ocupou vários cargos no Governo da Região de Murcia e no Ayuntamiento de Puerto Lumbreras, bem como no Partido Popular da Região de Múrcia. Foi Diretor Geral da Juventude do Partido (1999-2003), Prefeito de Puerto Lumbreras (2003-2013), Secretário Regional de Educação, Universidades e Emprego (2013-2014) e Secretário Regional de Educação, Cultura e Universidades (2013-2015).[3]

Nas eleições regionais de 2015, liderou a candidatura do Partido Popular à Assembleia Regional de Múrcia, ganhando as eleições e ficando a apenas um lugar de conseguir a maioria absoluta.[4] Foi eleito Presidente da Região de Múrcia pela Assembleia Regional, iniciando um período que seria pontuado pelas contínuas acusações trazidas pelos grupos de oposição,[5][6] e que terminaria com a demissão de Sánchez tanto de seu cargo no governo quanto, pouco tempo depois, do partido, pois considerava que se ele se mantivesse nos cargos, "a situação seria insustentável".[7]

Após deixar a política, algumas das acusações feitas contra ele, incluindo a que levou à sua demissão, foram sucessivamente retiradas pelas autoridades judiciais.[8][9][10]

Referências

  1. «Dimite el presidente de Murcia Pedro Antonio Sánchez» (em espanhol). La Vanguardia. 4 de abril de 2017. Consultado em 3 de setembro de 2021 
  2. «Perfil de Pedro Antonio Sánchez» (em espanhol). ABC. 6 de março de 2015. Consultado em 3 de setembro de 2021 
  3. a b «Perfil de Pedro Antonio Sánchez na Assembleia Regional de Múrcia» (em espanhol). Consultado em 27 de outubro de 2017. Cópia arquivada em 27 de outubro de 2017 
  4. «El PP roza la mayoría absoluta en Murcia al conseguir 22 de los 45 escaños en juego» (em espanhol). RTVE. 24 de maio de 2015. Consultado em 3 de setembro de 2021 
  5. «¿Cuántas denuncias del PSOE contra Pedro Antonio Sánchez se han archivado?» (em espanhol). laSexta. 28 de outubro de 2017. Consultado em 3 de setembro de 2021 
  6. «Pedro Antonio Sánchez (presidente de Murcia): 16 denuncias del PSOE contra mí han quedado en nada» (em espanhol). Hispanidad. 14 de fevereiro de 2017. Consultado em 3 de setembro de 2021 
  7. «Pedro Antonio Sánchez deja la política» (em espanhol). La Verdad. 27 de setembro de 2017. Consultado em 3 de setembro de 2021 
  8. «Confirman la absolución de Pedro Antonio Sánchez del 'caso Pasarelas'» (em espanhol). La Verdad. 28 de maio de 2019. Consultado em 3 de setembro de 2021 
  9. «La Audiencia Nacional rechaza el recurso de la Fiscalía contra la exculpación de Pedro Antonio Sánchez en Púnica» (em espanhol). Onda Regional. 27 de outubro de 2020. Consultado em 3 de setembro de 2021 
  10. «El expresidente de Murcia, absuelto del 'caso Pasarelas' por la "indolencia" en la instrucción» (em espanhol). El País. 20 de dezembro de 2018. Consultado em 3 de setembro de 2021