Pink Pistols

organização de direitos de armas para a comunidade LGBTQ nos Estados Unidos e Canadá

A Pink Pistols é uma organização de direitos de armas para a comunidade LGBTQ nos Estados Unidos e Canadá. O lema deles é "Pick on someone your own caliber" ("Escolha alguém do seu calibre").[1]

Pink Pistols
Logótipo
Pink Pistols
Lema "Pick on someone your own caliber
(Escolha alguém do seu calibre)
"
Tipo Associação civil privada
Fundação 2000
Propósito Manter e promover o direito às armas na comunidade LGBT
Sede América do Norte
Línguas oficiais Inglês
Sítio oficial www.pinkpistols.org

Histórico editar

Inspirado por um artigo do Salon.com escrito por Jonathan Rauch,[2] Krikket (também conhecido como Doug Krick), um ativista libertário de Illinois que vivia em Massachusetts, fundou a Pink Pistols em julho de 2000. A organização tinha ao menos 45 seções, em outubro de 2014.[1] Essas seções ("chapters") estão localizadas em 33 estados e três países que são compostos principalmente de indivíduos da comunidade LGBT proprietários de armas, embora nenhum dos status seja obrigatório para a adesão.[3]

A orientação política dos membros da Pink Pistols é considerada incomum devido à percepção popular nos Estados Unidos da posse de armas de fogo como uma "questão conservadora" e da sexualidade como uma "questão liberal". No entanto, não há nada dentro de nenhuma dessas duas questões que seja mutuamente exclusivo e uma variedade de outras organizações pró-armas existem para grupos não tipicamente associados aos direitos das armas (por exemplo, os "Democratas pela Segunda Emenda").[4]

As atividades da Pink Pistols incluem visitas a estandes de tiro e ativismo político. O grupo ocasionalmente produz boletins sobre políticos, avaliando sua posição em questões de interesse dos membros. De acordo com o site "pinkpistols.org":

Os Pink Pistols se reúnem pelo menos uma vez por mês em estandes de tiro locais para praticar tiro e para familiarizar as pessoas que não conhecem armas de fogo. Nós o ajudaremos a selecionar uma arma de fogo, adquirir uma licença e receber treinamento adequado para seu uso seguro e legal para autodefesa. Quanto mais pessoas souberem que membros de nossa comunidade podem estar armados, menos provável que eles nos escolham para o ataque.

O símbolo da Pink Pistols consiste em uma visão aérea de um pictograma de uma pessoa mirando uma arma curta em uma posição isósceles sobreposta em um triângulo rosa. O triângulo rosa, agora um símbolo do orgulho LGBT e dos direitos LGBT, era originalmente um "emblema de vergonha" que as vítimas homossexuais dos campos de concentração nazistas foram forçadas a usar durante o Holocausto.

De acordo com a porta-voz da entidade, Gwen Patton, "Não queremos que as pessoas nos machuquem, queremos que as pessoas fujam de nós, e a melhor maneira que encontramos de fazer isso é estar armado".[1] Patton também afirmou que: "os Pink Pistols tendem a obter uma resposta melhor de defensores de armas de fogo do que de homossexuais".[5]

O número de membros do grupo aumentou de 1.500 para 4.500 na semana após o tiroteio na boate de Orlando em 2016.[6] Em 24 de junho de 2016, o número de membros era de mais de 7.000 e havia 36 seções em todo o país.[7] O grupo experimentou um aumento adicional no interesse após a eleição de Donald Trump para a presidência no final daquele ano.[8] Em abril de 2017, o grupo divulgou uma adesão de mais de 9.000.[9]

Em 23 de setembro de 2018, a mulher trans Erin Palette se tornou a nova presidente da Pink Pistols.[10]

Ver também editar

Referências

  1. a b c Hollie McKay (20 de abril de 2016). «Gay gun activists: Growing LGBT push to support the Second Amendment». FOX News Network, LLC. Consultado em 18 de maio de 2021 
  2. Jonathan Rauch (15 de março de 2000). «Pink pistols». Salon. Consultado em 18 de maio de 2021 
  3. «About The Pink Pistols». Pink Pistols. Consultado em 18 de maio de 2021 
  4. Knute Berger (9 de outubro de 2006). «Gays & guns». Seattle Weekly. Consultado em 18 de maio de 2021 
  5. Rona Marech (25 de janeiro de 2012). «SAN FRANCISCO / Gay group defends right to arms / Pink Pistols oppose ballot issue backed by supervisors». San Francisco Chronicle. Consultado em 18 de maio de 2021 
  6. Bradleigh Miranda Chance (18 de junho de 2016). «LGBT Gun Rights Group Sees Membership Spike After Orlando Shooting». NBC News. Consultado em 18 de maio de 2021 
  7. John Burnett (23 de junho de 2016). «LGBT Self-Defense Site 'Pink Pistols' Gains Followers After Orlando Massacre». NPR. Consultado em 18 de maio de 2021 
  8. Brian Wheeler (20 de dezembro de 2016). «Why US liberals are now buying guns too». BBC News. Consultado em 18 de maio de 2021 
  9. Matt Kwong (2 de abril de 2017). «Trump 'gave hate groups a megaphone': Gun sales surge among LGBT, minorities in the U.S.». CBC/Radio-Canada. Consultado em 18 de maio de 2021 
  10. Erin Palette. «World's Largest LGBTQ Pro-Gun Group Forms». Pink Pistols. Consultado em 18 de maio de 2021 

Ligações externas editar