A Pinta foi uma das caravelas que integrou a expedição do Almirante Cristóvão Colombo na viagem em que, navegando para oeste pelo Oceano Atlântico, veio a descobrir o continente americano em 1492.[1]

Pinta
Pinta (caravela)
Gravura de 1900
Características gerais
Tipo de navio Caravela
Tonelagem 115,5 t
Largura 6,6 m, calado:1,85 m
Comprimento 22,7 m
Propulsão velas
Velocidade 12 nós
Carga 25 homens

História editar

De acordo com a tradição em vigor na Espanha, à época, as embarcações eram baptizadas com o nome de santos da Igreja Católica e, normalmente, recebiam também apelidos. Desconhece-se, entretanto, o nome católico da embarcação.

Armada pela família Pínzon, era de propriedade de Martín Alonso Pinzón (que a comandava) e de Cristóbal Quintero, este último acusado de sabotagem da embarcação ainda na Espanha, uma vez que esta fazia água e que por duas vezes viu o seu leme quebrado após a partida de Palos de la Frontera. Necessitou, por essa razão, de reparos, providenciados em escala nas ilhas Canárias.

Era a melhor e mais rápida embarcação da expedição: foi a bordo dela que, a 12 de Outubro de 1492, Rodrigo de Triana primeiro avistou o Novo Mundo. Tinha 20 metros de comprimento por sete metros de largura e a capacidade aproximada de 60 toneladas. Era tripulada por vinte e seis homens.

Descobrimento da América editar

A 1 de Março de 1493, a caravela La Pinta ("Pinta" em Português) comandada por Martín Alonso Pinzón, atracou no porto de Baiona (Espanha) com a notícia do descobrimento da América por Cristóvão Colombo.

Bibliografia editar

  • COLOMBO, Cristóvão (1998). Diários da Descoberta da América. as quatro viagens e o testamento. Porto Alegre: L&PM. 200 páginas. ISBN 8525409383 

Ver também editar

Referências

  1. «Museu da Caravela Pinta». Câmara Municipal de Baiona. Consultado em 1 de junho de 2012 

Ligações externas editar

 
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