O pireliéforo é uma estrutura composta por espelhos que tendem a reflectir a luz para um único ponto com vista a fundir materiais. Foi criado por Manuel António Gomes, o Padre Himalaia, e tem como significado etimológico do grego eu trago o fogo do Sol.[1] Era um forno solar capaz de atingir altas temperaturas.[2]

O padre Himalaia junto ao seu pirelióforo.

O engenho consistia, num espelho parabólico, com uma superfície refletora de 80 metros quadrados, formado por 6177 pequenos espelhos que refletiam a luz do Sol numa cápsula refratária, que funcionava como um recipiente, e onde se colocavam os materiais a fundir. O conjunto estava montado numa enorme armação em aço de 13 metros de altura, que acompanhava os movimentos do Sol mediante um mecanismo de relojoaria.[3]

Galeria editar

Apresentam-se algumas figuras do pedido de patente que Himalaia submeteu em várias jurisdições.

Referências

  1. José Manuel Lopes Cordeiro (2000). Ciência Viva, ed. «O Pirelióforo» 
  2. «Portugal na Exposição Universal de 1904 - O Padre Himalaia e o Pirelióforo» (PDF). Cadernos de Sociomuseologia. 2012. 115 páginas. Consultado em 27 de dezembro de 2012. [...] o Padre Himalaia fez registar inúmeras patentes de invenções suas, [...] até à sua mais conhecida invenção, o Pyrhéliophoro. Este invento[..] é [...] um forno solar capaz de atingir elevadíssimas temperaturas [...]. 
  3. HIMALAYA MANUEL ANTONIO GOMES. «Improved Apparatus for Making Industrial Use of the Heat of the Sun and Obtaining High Temperatures (de Instituto Europeu de Patentes)». 1901-10-26 
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