A plagiocefalia (do grego Plagio = oblicuo e cefala= cabeça) resulta da fusão unilateral prematura (a junta lateral) das suturas coronal ou lambdóide. A sutura lambdóide une ao osso ocipital (osso que une à cabeça com a coluna vertebral) com os ossos parietais (ossos laterais superiores) do crânio.

A plagiocefalia é um transtorno caracterizado por uma distorção assimétrica (aplastamento lateral) do cranio. É comum encontrá-la ao nascer e pode ser o resultado de uma má formação cerebral, um ambiente intrauterino restritivo ou de uma tortícole(um espasmo ou rigidez dos músculos do pescoço).

Uma de suas variantes mais estendidas é a plagiocefalia Posicional que consiste numa deformação cranial que descreve um paralelogramo desde a vista superior da cabeça e que gera na zona posterior do crânio um aplanamento lateral. Esta deformação é produto de uma postura prolongada numa só posição, causada geralmente por um torcícolo posicional ou congênita . Produz orelhas desalinhdas, assimetria facial e abombamento da frente.

Para correto diagnóstico um neurocirurgião ou um neurologista pediátrico deve ser consultado.

Plagiocefalia, tratamento com uma capacete editar

A plagiocefalia de origem posicional pode ser tratada com uma órtese craniana conhecida popularmente como capacete. O objetivo desta órtese é restringir passivamente o crescimento da região mais alta e deixar espaço para que a região mais achatada se desenvolva. O tratamento é indicado para bebes de 4-18 meses, sendo os melhores resultados nos bebes mais jovens. O tempo de tratamento varia de acordo com a gravidade e o desenvolvimento do bebe, durante o tratamento o bebe tem que usar o capacetinho 23 hrs por dia.

O bebe não sente nenhum incomodo usando o capacetinho, geralmente os bebes se acostumam rapidamente.

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