Poesia (livro)
Poesia é o título do primeiro livro publicado da escritora Sophia de Mello Breyner Andresen.
Cadernos de Poesia | |
---|---|
Autor(es) | Sophia de Mello Breyner Andresen |
Idioma | Português |
País | Coimbra, Portugal |
Gênero | Poesia |
Editora | Da Autora |
Lançamento | 1944 |
Este livro foi inicialmente publicado numa edição pessoal da autora em 1944. Actualmente, está disponível numa publicação da Editorial Caminho.
Desde a primeira série de Cadernos de Poesia (1940-41) que Sophia se associara a projetos de vocação eclética, numa espécie de ecumenismo estético pautado pela independência crítica e pela exigência ética. Erigindo por lema “A Poesia é só uma!”, os Cadernos ter-se-ão constituído alternativa superadora da irredutível polémica nacional entre neo-realistas e “presencistas”[1].
Poesias editar
I editar
- Apesar das ruínas e da morte
- Noite
- Luar
- Atlântico
- Mar
- Meio-Dia
- O Jardim e a Noite
- Evohé Bakkhos
- Apolo Musageta
- Espero sempre por ti o dia inteiro,
- Às vezes julgo ver nos meus olhos
- Noite das coisas, terror e medo
- Cidade
- Noites sem nome, do tempo desligadas,
- Cidade suja, restos de vozes e ruídos,
- Ir beber-te num navio de altos mastros
- Casa Branca
II editar
- Pudesse eu não ter laços nem limites
- Primavera
- Tudo me é uma dansa em que procuro
- Se tanto me dói que as coisas passem
- Mais do que tudo, odeio
- Senhor
- Noite de Abril
- Quem és tu que assim vens pela noite adiante,
- Aquelas que exaltadas e secretas
- Paisagem
- Como Uma Flor Vermelha
- O Jardim e a Casa
- Jardim Perdido
- Jardim
- No Alto Mar
- Fundo do Mar
- Nunca mais
- Níobe Transformada em Fonte
- Céu, terra, eternidade das paisagens,
etc...
III editar
- Lutaram corpo a corpo com o frio
- Em Todos os Jardins
- Se todo o ser ao vento abandonamos
- As Fontes
- A Hora da Partida
- Que poderei de mim mais arrancar
- Ó noite, flor acesa, quem te colhe?
- Há cidades acesas na distância,
- Sinto os mortos no frio das violetas
- Quando brilhou a aurora, dissolveram-se
- Senti que estava às portas do meu reino,
- Homens à Beira-Mar
- Sinal de Ti
- O Vidente
- Que o Teu gládio me fira mortalmente.
- No ponto onde o silêncio e a solidão
Referências
- ↑ Esteves, João; Castro, Zília Osório de (2013). Feminae, Dicionário Contemporâneo. Lisboa: Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género. ISBN 978-972-597-372-1