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Daniele da Volterra: Retrato de Michelangelo, c, 1553. Museu Teyler, Haarlem.
Daniele da Volterra: Retrato de Michelangelo, c, 1553. Museu Teyler, Haarlem.

Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni (Caprese, 6 de Março de 1475Roma, 18 de Fevereiro de 1564), mais conhecido simplesmente como Michelangelo, foi um pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano, considerado um dos maiores criadores da história da arte do ocidente.

Ele desenvolveu o seu trabalho artístico por mais de setenta anos entre Florença e Roma, onde viveram seus grandes mecenas, a família Medici de Florença, e vários papas romanos. Iniciou-se como aprendiz dos irmãos Davide e Domenico Ghirlandaio em Florença. Tendo seu talento logo reconhecido, tornou-se um protegido dos Medici, para quem realizou várias obras. Depois fixou-se em Roma, onde deixou a maior parte de suas obras mais representativas. Sua carreira se desenvolveu na transição do Renascimento para o Maneirismo, e seu estilo sintetizou influências da arte da Antiguidade clássica, do primeiro Renascimento, dos ideais do Humanismo e do Neoplatonismo, centrado na representação da figura humana e em especial no nu masculino, que retratou com enorme pujança. (leia mais...)




Eustrombus gigas in situ
Eustrombus gigas in situ

Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho, (Ouro Preto, c. 29 de agosto de 1730 ou, mais provavelmente, 1738 — Ouro Preto, 18 de novembro de 1814) foi um importante escultor, entalhador e arquiteto do Brasil colonial.

Pouco se sabe com certeza sobre sua biografia, que permanece até hoje envolta em cerrado véu de lenda e controvérsia, tornando muito árduo o trabalho de pesquisa sobre ele e ao mesmo tempo transformando-o em uma espécie de herói nacional. A principal fonte documental sobre o Aleijadinho é uma nota biográfica escrita somente cerca de quarenta anos depois de sua morte. Sua trajetória é reconstituída principalmente através das obras que deixou, embora mesmo neste âmbito sua contribuição seja controversa, já que a atribuição da autoria da maior parte das mais de quatrocentas criações que hoje existem associadas ao seu nome foi feita sem qualquer comprovação documental, baseando-se apenas em critérios de semelhança estilística com peças documentadas. Toda sua obra, entre talha, projetos arquitetônicos, relevos e estatuária, foi realizada em Minas Gerais, especialmente nas cidades de Ouro Preto, Sabará, São João del-Rei e Congonhas. Os principais monumentos que contêm suas obras são a Igreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto e o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos. (leia mais...)




Fídias exibindo o friso do Partenon - uma representação artística do escultor grego Fídias, em obra (1868) do pintor neerlandês Lawrence Alma-Tadema (1836-1912).
Fídias exibindo o friso do Partenon - uma representação artística do escultor grego Fídias, em obra (1868) do pintor neerlandês Lawrence Alma-Tadema (1836-1912).

Fídias (em grego Φειδίας — Pheidías) (Atenas, c. 490Olímpia ?, c. 430 a.C.) foi um célebre escultor da Grécia Antiga. Sua biografia é cheia de lacunas e incertezas, e o que se tem como certo é que ele foi o autor de duas das mais famosas estátuas da Antiguidade, a Athena Parthenos e o Zeus Olympeios, e que sob a proteção de Péricles encarregou-se da supervisão de um vasto programa construtivo em Atenas, concentrado na reedificação da Acrópole, devastada pelos persas em 480 a.C.

Nenhuma de suas obras originais sobreviveu até o presente, salvo os grupos escultóricos do Partenon, mas não se sabe em que medida ele participou pessoalmente na execução. Algumas partes em particular lhe têm sido atribuídas, sem qualquer garantia, e a considerar a quantidade de peças, a relativa rapidez com que foram esculpidas e seu envolvimento concomitante e direto com a gigantesca Athena Parthenos, o mais provável é que sua própria mão pouco as tenha tocado, ainda que a homogeneidade dos conjuntos sugira fortemente uma única personalidade criadora na concepção geral da decoração. (leia mais...)




Pierre Le Gros, o Jovem (Paris, 12 de abril de 1666Roma, 3 de maio de 1719), também conhecido como Pierre Le Gros II ou Pierre Legros, foi um escultor francês que trabalhou principalmente em Roma, realizando diversas obras importantes para clientes eclesiásticos, em especial os jesuítas e dominicanos.

Le Gros pertenceu à escola barroca de escultura, e seu estilo, fiel à escola, mostra um notável dinamismo e dramaticidade, enquadrando-se ademais na filosofia da Contra-Reforma para as artes, que era a diretriz adotada pelo clero católico, ao qual serviu, para a decoração de seus locais de culto. Tal diretriz procurava em essência usar a arte para a propaganda da fé e da Igreja institucionalizada, representando temas sobre as vidas dos santos e mártires, e sobre os princípios fundamentais da doutrina, sempre didaticamente e com um apelo direto à emoção, buscando maravilhar o devoto em composições grandiloquentes instaladas em ambientações suntuosas. (leia mais...)