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Vista nocturna de Trípoli.
Vista nocturna de Trípoli.

Trípoli (em árabe,طرابلس Ṭarābulus, também طرابلس الغرب Ṭarā-bu-lus al-Gharb para diferenciá-la de sua homônima libanesa) é a capital e maior cidade da Líbia. É também a sede do governo central e da administração. Etimologicamente, o nome vem do grego (Τρίπολη) Tri polis, três cidades.

Tem uma população de cerca de 1.690.000 habitantes e está localizada a noroeste do país na costa do Mediterrâneo. Trípoli foi fundada no século VII aC. pelos fenícios, que a denominou de Oea. Mais tarde, com a chegada dos romanos, a cidade adquiriu o status de principal cidade romana na África. Para a cidade foram passando cronologicamente e historicamente vândalos, bizantinos, árabes, espanhóis, turcos, bérberes e italianos. Estes últimos permaneceram em Tripoli de 1911 a 1951, a Líbia alcançou a independência.

A cidade é o principal porto, centro comercial e de manufatura no país. Nela encontra-se a prestigiosa Universidade de Al-Fateh. Devido à sua longa história, há uma abundância de notáveis sítios arqueológicos em Tripoli. É uma das cidades mais modernas, ricas e com um alto padrão de vida da África.





O Conflito entre Chade e Líbia foi um estado de guerra com eventos esporádicos de violência no Chade entre 1978 e 1987, entre as forças do Chade e da Líbia. A Líbia tinha sido envolvida nos assuntos internos do Chade antes de 1978 e antes da ascensão ao poder de Muamar Gadafi na Líbia em 1969, começando com a extensão da Guerra Civil do Chade para norte do Chade, em 1968. O conflito foi marcado por uma série separada de quatro intervenções líbias no Chade, que ocorreram em 1978, 1979, 1980-1981 e 1983-1987. Em todas essas ocasiões, Gadafi tinha o apoio de várias facções que participam na guerra civil, enquanto os adversários da Líbia encontraram o apoio do governo francês, que interveio militarmente para salvar o governo do Chade em 1978, 1983 e 1986.





A Líbia possui armas químicas e mísseis balísticos e armas nucleares anteriormente exercidas sob a liderança de Muamar Gadafi. Em 19 de dezembro de 2003, Gadafi anunciou que a Líbia iria voluntariamente eliminar todos os materiais, equipamentos e programas que poderiam levar a armas internacionalmente proscritas, incluindo armas de destruição em massa e mísseis balísticos de longo alcance. A Líbia assinou o Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP) em 1968 e ratificou em 1975, e concluiu um acordo de salvaguardas com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), em 1980. Os Estados Unidos e o Reino Unido ajudaram a Líbia na remoção de equipamentos e material de seu programa de armas nucleares, com verificação independente da AIEA. A Líbia aderiu à Convenção sobre as Armas Químicas em 5 de fevereiro de 2004 e começou a destruir suas munições químicas no final daquele ano, mas perdeu os prazos para a conversão de uma instalação de produção de armas químicas para uso pacífico e para a destruição de seu estoque de agente mostarda.





Cirene ou Cirena (em grego: Κυρήνη, transl. Kyrénē) foi uma antiga colônia grega na atual Líbia, a mais antiga e mais importante das cinco cidades gregas da região. A cidade deu o nome à região oriental da Líbia, Cirenaica.

Cirene foi fundada em um vale fértil nas terras altas de Jebel Akhdar. Batizada em homenagem a uma fonte, Kyre, que os gregos consagraram a Apolo, a cidade foi no século III a.C. sede de uma famosa escola de filosofia fundada por Aristipo, um discípulo de Sócrates.