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Ícone retratando Constantino e os Padres do Primeiro Concílio de Niceia (325). O texto mostrado é, no entanto, o Credo atribuído ao Primeiro Concílio de Constantinopla (381), com as alterações posteriores para uso na liturgia grega.
Ícone retratando Constantino e os Padres do Primeiro Concílio de Niceia (325). O texto mostrado é, no entanto, o Credo atribuído ao Primeiro Concílio de Constantinopla (381), com as alterações posteriores para uso na liturgia grega.

O Credo Niceno é uma profissão de adotada do Primeiro Concílio Ecumênico reunido na cidade de Niceia da Bitínia (atual İznik, Turquia em 325. Chama-se também o Símbolo Niceno (em latim: Symbolum Nicaenum), e a Profissão de fé dos 318 Padres, referência aos 318 bispos que participaram do Primeiro Concílio de Niceia.

O propósito de um credo é agir como um critério de crença correta, ou ortodoxia. Os credos do cristianismo foram elaborados em momentos de conflito sobre a doutrina: a aceitação ou rejeição de um credo serviu para distinguir os crentes e negadores de uma doutrina específica ou um conjunto de doutrinas. Por essa razão, um credo foi chamado em grego σύμβολον (symbolon), que significava a metade de um objeto quebrado para que, colocada junto com a outra metade, verificasse a identidade do portador. A palavra grega passou para symbolum em latim ("símbolo" em português).

O Credo de Niceia foi adotada em face do arianismo. Ário, um presbítero da Igreja de Alexandria, natural da Líbia, havia declarado que, embora o Filho fosse divino, ele era um ser criado no tempo e, portanto, não co-essencial com o Pai. Isto fez com que Jesus fosse considerado inferior ao Pai, que posou desafios soteriológicos para a doutrina da Trindade.

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