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A primatologia é a ciência que estuda a ordem dos primatas, que inclui os macacos e os hominídeos. É uma disciplina com várias vertentes. Há primatólogos na área da biologia, antropologia, psicologia, entre outras. Está intimamente relacionada com a antropologia física que não é mais que o estudo do gênero Homo, especialmente do Homo sapiens.

Entre os interesses no estudo da primatologia estão os das ciências da saúde: fisiologia, patologia clínica, genética, imunologia e especialmente epidemiologia das zoonoses. Além do vírus da raiva (Rhabidovírus), uma das mais antigas zoonoses conhecidas e comum a diversos mamíferos, incluindo o cão doméstico, pelo menos duas famílias de vírus atraíram o foco das atenções para os primatas o grupo dos Lentivírus (Retroviridae) onde se originou o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) e a família dos Flavivírus (Togaviridae) que reúne os agentes da febre amarela e dengue.

Nas ciências comportamento destacam-se os estudos sobre linguagem, aprendizagem e etologia em especial o comportamento sexual e agressivo, também descrito como instintivo. Entre os estudos clássicos da psicologia incluem-se "A inteligência dos antropóides" de Wolfgang Kölher (1887-1967), um dos criadores da psicologia da gestalt e, sobre o comportamento materno, o "Estudo do amor em filhotes de macaco" de Harry Harlow sem esquecer dos trabalhos de Charles Darwin (1809-1882): "A Descendência do Homem" (1871) e "A Expressão das Emoções no Homem e nos Animais" (1872) que deram novo rumo a essa disciplina científica com a Teoria da evolução.