Nota: Para outros significados, veja Potâmio ou Braga (desambiguação).

Potâmio ([onde?], [quando?][onde?], [quando?]), apelidado de "o Penitente", foi um religioso português, e bispo de Braga no século VII.[1]

Potâmio de Braga
Ocupação padre
Religião Igreja Católica

Biografia editar

Foi consagrado antes de 653, pois consta como metropolita de Braga no Oitavo Concílio de Toledo, que foi celebrado na época do rei visigodo Recesvinto. Durante o seu episcopado, reorganizou a província eclesiástica: as dioceses de Coimbra, Egitânia (nome dado pelos suevos e visigodos a atual Idanha-a-Velha, fundada pelos romanos, e que corresponde a atual Diocese da Guarda), Caliábria, Viseu e Lamego, que até então eram sufragâneas de Braga, e posteriormente passaram a ser de Mérida, tendo deixado Braga como metrópole apenas as dioceses ao norte do rio Douro: Porto, Tui, Iria, Ourense, Lugo, Britónia e Astorga.[2]

Potâmio também participou do Décimo Concílio de Toledo em 656, onde reuniu-se com os prelados, tendo escrito uma carta onde confessou ter violado o voto de castidade. Considerando a gravidade da sua falta e do seu sincero arrependimento, os prelados do concílio determinaram que fosse perdoada a dignidade episcopal de Potâmio e que este fosse recluso num mosteiro, onde deveria cumprir a sua penitência na solidão.[3]

Ver também editar

Notas e referências

Notas

Referências

  1. Cunha, Rodrigo da (1634). História Eclesiástica dos Arcebispos de Braga. Braga: Manuel Cardoso. p. 350–357 
  2. Amado, José de Sousa (1871). «História da Igreja Católica em Portugal, no Brasil e nas possessões portuguesas: Desde Flávio Recaredo até ao Conde D. Henrique». Lisboa: Tipografia de G. M. Martins. p. 2–8 
  3. Aranha, Boaventura Maciel (1743). Cuidados da Vida, e Descuidos da Morte: Representados em Várias Cartas, Que o Autor Escreveu a Seus Irmãos Persuadindo-os a que façam a Vida Benemérita... se Trata por Estilo. Lisboa: Oficina Pinheiriense da Música e da Sagrada Religião de Malta na Calçada do Colégio da Companhia de Jesus defronte do Templo de S. Domingos. p. 297–300 
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