O providencialismo é a crença filosófica de que Deus é o verdadeiro protagonista e sujeito da história, e por isso tudo deve ser atribuído à providência divina. O homem é apenas seu objeto, um instrumento nas mãos de Deus. Este teria criado a ordem social e posicionado cada indivíduo em seu devido lugar[1].

O providencialismo foi frequentemente acionado em alegações das elites políticas e intelectuais europeias do século XIX em vistas de justificar o imperialismo. Alegava-se que o sofrimento causado pela colonização europeia justificava-se pela promoção do "Plano de Deus" e a expansão do cristianismo e da civilização para nações distantes..[2][3] Foi uma forma de interpretação de mudanças naturais, políticas e sociais advinda de um período em que religioso e secular não eram claramente divididos[4]

Referências

  1. Smuts, R. Malcolm. Culture and Power in England, 1585-1685. New York: St. Martin's Press, 1999, p. 28.
  2. Winship, Michael P. (2000). Seers of God: Puritan Providentialism in the Restoration and Early Enlightenment. [S.l.]: Johns Hopkins University Press. ISBN 0-8018-6376-7 
  3. Alexandra Walsham (Ago 1994). «'The Fatall Vesper': Providentialism and Anti-Popery in Late Jacobean London». Past and Present. 144. doi:10.1093/past/144.1.36 
  4. Hamilton, James Frederick. Democratic Communications: Formations, Projects, Possibilities. Lanham: Lexington Books, 2008, p. 35.
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