Ré maior (abreviada no sistema europeu como Ré M, e como D no sistema norte-americano) é a tonalidade em que consiste a escala maior de , e contém as notas , Mi, Fá sustenido, Sol, , Si, Dó sustenido e, Ré. Sua armadura contém dois sustenidos, para assim seguir o padrão estrutural do modo maior (que possui cinco intervalos de tons e dois intervalos de semitons entre as notas).[1] Sua tonalidade relativa é si menor e sua tonalidade homônima é ré menor.

Ré maior
Notação
Tonalidade
Relativa Si menor
Homónima Ré menor
Modo Modo maior, tonalidade
Notas componentes
Ré, Mi, Fá♯, Sol, Lá, Si, Dó♯, Ré
  {
\override Score.TimeSignature #'stencil = ##f
\relative c' {
  \clef treble \key d \major \time 7/4 d4 e fis g a b cis d cis b a g fis e d2
  \clef bass \key d \major
} }

Uso editar

Esta tonalidade é bastante adequada à música de violino devido à estrutura do instrumento, que está afinado Sol, Ré, Lá e Mi. As cordas ressoam por simpatia com a corda , produzindo um som brilhante. Por isso, muitos compositores clássicos escolheram escrever suas obras sob tal tonalidade, incluindo Mozart (Concerto para violino n.º 2), Ludwig van Beethoven (Concerto para violino), além de Johannes Brahms e Sergei Prokofiev.

Também, é ideal para músicas de guitarra, ao afinar o Mi bordão um tom mais grave, tendo dois Rés como cordas de ar. Domenico Scarlatti imitava os sons da guitarra em suas sonatas para o teclado, e isto, talvez, seja a razão de mais de 70 de suas 555 sonatas estarem em Ré maior.

Composições clássicas em ré maior editar

Referências editar

Bibliografia editar

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  1. Lemes, Flávia (23 de agosto de 2020). «Escala maior e menor — o que são e para que servem?». Música e Vinho. Consultado em 24 de fevereiro de 2022