Redes de emalhar são um tipo de artes de pesca passivas em que os peixes ou crustáceos ficam presos nas suas malhas devido ao seu próprio movimento.[1]

Rede de emalhar em ”O pescador de salmão” (pintura de Eilif Peterssen)

São aparelhos relativamente simples, pois consistem, na sua forma básica, em retângulos de rede com flutuadores numa extremidade e pesos na oposta, que é lançada à água num local por onde passam cardumes. Os peixes ficam emalhados, ou seja, presos nas malhas da rede, normalmente pelos espinhos ou opérculos. Esses retângulos podem ter poucos metros e ser operados por dois pescadores a pé, ou podem ter vários quilómetros e constituírem o principal instrumento de pesca dum barco-fábrica.

Este método de pesca tem muitas variantes, a mais perigosa das quais – para a fauna marinha e para a própria navegação – é a rede-derivante, que também pode ter vários quilómetros de extensão e pode perder-se, continuando a matar peixes que depois não são aproveitados e até mamíferos marinhos. Para além disso, estas redes são praticamente invisíveis e uma rede perdida pode imobilizar a hélice de um navio. Por estas razões, este método de pesca foi banido por vários países.[2]

Nas praias da Nazaré e da Vieira de Leiria é usada uma rede de emalhar estacada na baixa mar, chamada majoeira[3], sem auxílio de embarcação. Esta técnica é habitualmente armada em Janeiro e Fevereiro, durante a desova, para a pesca do robalo, sargo e outras espécies.[carece de fontes?]

Referências

 
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