Retrato da Família do 1.º Visconde de Santarém

pintura de Domingos Sequeira

O Retrato da Família do 1.º Visconde de Santarém é uma pintura a óleo sobre tela do pintor português Domingos Sequeira e que faz parte atualmente do acervo do Museu Nacional de Arte Antiga de Lisboa.

Retrato da Família do 1.º Visconde de Santarém
Retrato da Família do 1.º Visconde de Santarém
Autor Domingos Sequeira
Data 1816
Técnica Pintura a óleo sobre tela
Dimensões 136 cm × 177 cm 
Localização Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa

A pintura representa portanto o 1.º Visconde de Santarém, João Diogo de Barros Leitão Carvalhosa, acompanhado da sua segunda esposa, dos cinco filhos deste casamento e do seu irmão mais novo, D. António Roberto, arcebispo de Adrianópolis. No quadro dependurado está representado o seu filho primogénito.

Atendendo à data da atribuição do título de visconde de Santarém pelo príncipe regente D. João em 1811, à inserção de estátua de D. João VI sobre a mesa, o qual havia sido aclamado rei em 1816, juntamente com a constatação das idades dos personagens, levou Maria Alice Beaumont a sugerir a data de 1816 para a realização do quadro.[1]

Descrição editar

Num elegante interior de linhas clássicas, o 1.º Visconde de Santarém fez-se representar com a sua segunda esposa e os cinco filhos deste casamento, mais o irmão, o Arcebispo de Adrianópolis, que com ele está sentado à mesa.

No quadro colocado sobre o fogão da sala, o quadro dentro do quadro, está representado o seu filho primogénito e futuro ministro de D. Miguel, fruto do seu primeiro casamento, juntamente com os tios, os Viscondes de Vila Nova da Rainha, respectivamente irmã e cunhado de João Leitão Carvalhosa.

A escultura colocada sobre a mesa representa D. João VI que fora aclamado Rei de Portugal a 20 de Março de 1816, aclamação que ocorreu no Rio de Janeiro onde residia desde 1808.

O Visconde desempenhava as funções de inspector dos Paços Reais e este retrato pretende ser uma homenagem ao novo monarca e uma imagem da importância social da família.[2]

A pintura passou a fazer parte do Museu Nacional de Arte Antiga por doação do 3.º Visconde de Santarém, Manuel Francisco de Barros Saldanha (1878-1953).[1][3]

Galeria de detalhes editar

Referências editar

  1. a b Nota do portal Matriznet sobre a obra [1]
  2. Na página da Leiloeira Palácio do Correio Velho, [2]
  3. Na GENI, directório de Genealogia, [3]

Ligação externa editar