Rio Torres

rio na Espanha

O rio Torres é um afluente do rio Guadalquivir. Nasce na face norte do monte Almadén, dentro do Parque Natural de Serra Mágina, Jaén, e desemboca no Guadalquivir à altura de Ponte do Bispo, entre esta localidade e a Fazenda A Laguna.[1] Tem um comprimento de 25 km e drena uma superfície de 101,6 km2.[2] Move um volume cúbico anual médio de 4 hm3.[2]

Rio Torres
Rio Torres
Acequia de irrigação vertendo suas águas sobre o rio Torres.
Comprimento 25 km km
Nascente Cerro Almadén
Foz Guadalquivir
País(es) Espanha

Afluentes editar

São numerosos os arroios que vão vertendo as suas águas no rio Torres, bem dentro da Serra Mágina ou bem uma vez deixada esta e entrarmos na campina. Alguns dos afluentes que vertem as suas águas ao rio Torres são os seguintes: Arroio Salado, Arroio Peñasprietas, Arroio de las Pietras, Arroio de Pulpite, Arroios do Barranco do Pinar, do Barranco do Coscojar, do Barranco do Zamarrón e do Barranco do Arroyuelo, Arroio das Fresnedas, Arroio dos Prados, Arroio de Águas Brancas, e por último, o Arroio da Víbora e o Arroio do Cañaón, cuja união determina o nascimento do rio Torres.[1]

Outros consideram que não esta união, senão a que se produz um pouco mais águas abaixo, a do Arroio de Águas Brancas com o da Víbora, a que determina a formação do rio.[2]

Qualidade das águas editar

O água do rio Torres é utilizável para abastecimento e para o banho, bem como para a vida piscícola.[2]

Não possui nenhum elemento ou infra-estrutura para regulação de volume ao longo do seu traçado.

Energia hídrica editar

Ao longo do rio Torres e seus afluentes têm-se inventariado duas centrais minihídricas (em desuso, de potência 56 kVA): La Ponte e a Fuenmayor, duas instalações hidráulicas com alguns dados dados desconhecidos: Sto. Domingo-P. Molinos (77 kVA) e a Fábrica de los Cobos, e os molinos de: Molino de D. Marcos, Molino Baixo, Molino de En médio e Molino de Acima.[2]

Toponimia editar

O topónimo Torres é de origem preárabe. Formar-se-ia a partir da raiz latina da série *tur/turr mais a vogal -i- própria de muitos hidrónimos, em latim *turris ou *turras. Posteriormente, a evolução fonética moçárabe bem como a confusão por homonimia com o plural da palavra torre produziriam a transformação de Turras a Torres.[3] Desta maneira, converteu-se num hidrónimo que deu nome à povoamento Torres, junto ao que discorre. Trata-se de um rio de grande importância para o município desde séculos atrás pela possibilidade que oferece para o estabelecimento de hortas nas suas férteis margens e como fornecimento de água potável, visível nas até nove fontes de água às que alimenta.[3]

Referências

  1. a b Instituto Geográfico Nacional. «IBERPIX. Ortofotos e cartografia raster». Consultado em 15 de agosto de 2018 
  2. a b c d e Equipo Agenda 21 da Diputación Provincial de Jaén (2003). «Diagnóstico técnico de Torres» (PDF). Consultado em 17 de agosto de 2018 
  3. a b Eduardo José Jacinto García. Universidade de Jaén, ed. «Sobre toponimia espanhola de origem prerromano: alguns exemplos de etimología popular no sul da península» (PDF). pp. 297–298. Consultado em 14 de abril de 2018 

Ligações externas editar

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