Síndrome de Saethre-Chotzen

A síndrome de Saethre-Chotzen, também chamado acrocefalosindactilia tipo III (ACS III), é uma rara doença congênita de origem genética que se transmite de pais a filhos segundo um padrão autossômico dominante. A primeira descrição foi realizada pelo neurologista noruego Haakon Saethre em 1931 e o psiquiatra alemão Fritz Chotzen em 1932.

Síndrome de Saethre-Chotzen
Síndrome de Saethre-Chotzen
A ACS III acontece quando existe uma mutação no cromossomo 7, na região 7p21
Sinônimos Acrocefalosindactilia tipo III
Especialidade reumatologia
Classificação e recursos externos
OMIM 101400
DiseasesDB 29331
MeSH 29331
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Esta síndrome pertence ao grupo de doenças chamadas acrocefalossindactilias, as principais manifestações consistem em anomalias na forma do crânio produzidas por um fechamento prematuro das suturas craniais (craniossinostoses), assimetrias da face, má formação nos polegares dos pés, clinodactilia e outras alterações na forma dos dedos. A capacidade intelectual geralmente é normal, ainda que em alguns casos exista ligeiro atraso mental. Estima-se que ocorra um caso a cada 50,000 pessoas, ainda que existam muitos pacientes não diagnosticados, já que com frequência os sintomas são muito leves e passam despercebidos. A alteração genética deve-se a uma mutação no gene TWIST situado no cromosomo 7.[1][2][3]

Ver também editar

Referências

Ligações externas editar